terça-feira, 7 de agosto de 2007

Cabelos....Bonitos naturalmente....

Antes de ir à luta...
Lição nº 1: qualquer tratamento em suas madeixas começa com uma boa limpeza nos fios. Portanto, anote as dicas:
Antes de lavar a cabeça, escove muito bem os cabelos, mas suavemente - assim você não fere o couro cabeludo nem danifica o fio. O bom disso é que uma parte da sujeira sairá na escova. E ainda há um outro benefício: ao escovar, você espalha a oleosidade, sempre mais concentrada na raiz, e a leva até a ponta. Antes de aplicar o xampu, deixe correr bastante água, para limpar o máximo possível.Não passe o xampu direto na cabeça. Ponha-o numa mão, esfregue-a na outra e, depois, passe as duas nos cabelos, espalhando da raiz para as pontas.Esfregue o couro cabeludo com as pontas dos dedos - as unhas podem feri-lo - e aproveite para fazer uma boa massagem. De leve, com o carinho que a sua cabeça merece. A massagem melhora a circulação no couro cabeludo e deixa o seu cabelo mais saudável. Enxágüe bem e deixe escorrer bastante água até ter certeza de que não sobrou nadinha do xampu. Depois de bem enxaguado, faça um teste: passe os dedos sobre os fios e veja se o cabelo "grita". Isso mesmo. Cabelo limpinho não deixa seus dedos deslizarem tão facilmente assim e fazem um barulhinho característico. Só testando para saber.Mesmo que seus cabelos sejam oleosos, não dispense o condicionador ou o creme hidratante, que envolvem o fio como se fossem uma capa protetora. Além disso, contêm vitaminas e proteínas, deixando os fios mais fortes.Passe o condicionador no cabelo, não no couro cabeludo. Espere agir um pouquinho.Tire o condicionador com bastante água. Se sobrarem resíduos, o cabelo ficará "pastoso".





Coquetel de beleza


Tudo pronto, chegou a hora de escolher a máscara. Depois de prepará-la, aplique-a nos cabelos, ponha uma touca por cima, amarre uma toalha, estique-se na cama e se esqueça da vida por uma hora.








Para cabelos finos, quebradiços ou oleosos: máscara de babosa

A babosa - planta também conhecida como aloe vera - é um verdadeiro tesouro para os cabelos. Para fazer uma máscara, use duas folhas. Primeiro, abra-as de comprido, retire a massa interior (mucilagem) com uma colher e espalhe-a diretamente no cabelo com a ajuda de um pente, puxando da raiz para as pontas. Cubra com papel-alumínio ou touca de plástico e deixe por uma hora. Em seguida, lave muito bem. Dica para seus cabelos ficarem ainda mais bonitos: na última água do enxágüe, use um chá feito com meio litro de água e duas colheres (sopa) de flores de arnica - você a encontra em lojas de produtos naturais. Espere esfriar, coe para retirar as folhinhas e enxágüe o cabelo.

Para pontas quebradiças: máscara de mel

Pegue 1 gema de ovo, 1 colher (sopa) de vinagre de maçã e 2 colheres (sopa) de mel. Junte todos os ingredientes e bata a mistura com um garfo até ficar meio espumante. Aplique primeiro nas pontas, depois massageie bem o couro cabeludo. Cubra com papel-alumínio ou touca plástica e espere 20 minutos. Em seguida, lave bem a cabeça para remover qualquer restinho do cheiro do ovo ou do vinagre.


Para cabelos secos: máscara de abacate

Bata no liquidificador a polpa de um abacate com 2 colheres de mel. Depois de muito bem batido, passe a máscara nos cabelos com a ajuda de um pente, da raiz em direção às pontas. Proteja os cabelos com uma touca de plástico e uma toalha por cima. Espere uma hora. Depois, lave e enxágüe os cabelos. O mel dá um brilho extra, além de amaciá-los.


Para cabelos rebeldes: máscara de vinagre de maçã
Coloque meia xícara de vinagre de maçã num recipiente. Com um chumaço de algodão embebido em vinagre, passe o líquido nos cabelos até que fiquem totalmente úmidos. Espalhe o vinagre com a ajuda de um pente. Ponha uma touca de plástico e espere 40 minutos. Lave os cabelos com todo o cuidado para que saia totalmente o cheiro. Uma informação só para você: esta máscara é maravilhosa par melhorar os cabelos muito secos e excessivamente .


Para cabelos frágeis: máscara de agrião
Bata no liquidificador meio maço de folhas de agrião novas e limpas junto com 1 copo de água e 2 colheres (sobremesa) de própolis, que você encontra à venda em farmácias ou lojas de produtos naturais. Espalhe a mistura nos cabelos com a ajuda de um pente. Enrole uma toalha quente e espere de 20 a 40 minutos. Lave e enxágüe muito bem. Esta máscara ajuda no tratamento de cabelos frágeis e controla a oleosidade excessiva.


Tônico para combater a caspa
Corte uma cebola média em quatro e deixe ferver em 2 copos de água por 20 minutos. Coe e acrescente 2 colheres (sopa) de flores de alfazema. Deixe descansar a mistura por três horas. Coe novamente e misture 2 colheres (sopa) de vinagre de maçã. Lave os cabelos e aplique o tônico com um chumaço de algodão embebido. Não enxágüe. O tônico deixará seu cabelo solto e sedoso.


Para clarear os cabelos: chá de camomila
Faça um chá com 4 colheres (sopa) de flores de camomila e 2 copos de água. Ferva por dois minutos, desligue o fogo, abafe a panela e deixe esfriar. Depois de frio, coe o chá. Passe nos cabelos limpos com um chumaço de algodão. Atenção: espalhe bem o chá com uma escova macia ou um pente de dentes largos, assim o seu cabelo não corre o risco de ficar manchado. Coloque uma touca plástica e, se puder, tome sol. Detalhe: se você tiver cabelos escuros, esqueça essa máscara. Ela só é indicada para quem tem as madeixas naturalmente claras. Se não for o seu caso, desista.


Atenção!Veja os cuidados que você deve ter depois de aplicar a máscara:Alguns produtos - ovo e vinagre de maçã, por exemplo, deixam um cheirinho desagradável. Por isso, lave seu cabelo quantas vezes for necessário até retirar todos os resíduos. Seria horrível você sair por aí cheirando ovo...Lave os cabelos com água morna. O último enxágüe deve ser com água fria - confira só o brilho que dá.


fonte: Rosa Salão de Beleza

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Informações Nutricionais..

Saudações!!!!

Hoje trago algumas informações nutricionais para a estética e saúde...

Alternativas naturais para
Anti Celulite: Por ser um processo inflamatório, devemos incluir na nossa dieta, alimentos que tenham a função desintoxicante e antiinflamatória como : lima da pérsia, melancia( desintoxicantes), azeite, castanha, óleos vegetais e sementes. Alimentos ricos em ômega 9 e ômega 6(antiinflamatórios), alimentos amarelos e alaranjados( vitamina A).
Anti rugas- Laranja, limão, morango, kiwi(vitamina C). Soja, amêndoa, feijão, lentilha, nozes, grão de bico(vitamina E), tomate, cenoura, mamão, abóbora(fotoprotetores UVA e UVB)


Para desintoxicar:
Três cápsulas diárias de 200 mg de metionina, que se encontra em farmácias de manipulação, para tomar com as refeições.
Metionina e cisteína são aminoácidos que contêm enxofre, e enxofre é desintoxicante do fígado e dos rins.
Tiamina e biotina, que são vitaminas, também têm enxofre. Metionina se encontra em ovo de galinha, leite humano e de vaca.
Enxofre em couve, couve-de-bruxelas, brócolis, repolho, espinafre, nabo, couve-flor com as folhas, todos cozidos e em porções generosas, e no agrião cru.
Biotina em gema de ovo, e tiamina (vitamina B1) em pinhões, farinha de trigo-sarraceno integral, farinha de trigo integral, farinha de soja, quínoa, kefir, levedo de cerveja, sementes de girassol, milho verde, germe de trigo.
A absorção de biotina e tiamina é impedida ou reduzida na presença de álcool, avidina (proteína da clara crua do ovo), cafeína, sulfa, oxidação.
O caldo de alga kombu é muito valorizado por seu alto teor desintoxicante, nutritivo, regulador da flora intestinal, bom contra hipertensão arterial. Mas para obter o melhor sabor não se deve ferver a alga, já que o calor faz com que os polissacarídeos se desmanchem e liberem substâncias desagradáveis ao paladar. Basta deixar a alga de molho em água limpa, fria, durante duas horas, para obter um extrato contendo quantidades importantes de manitol, iodo, cálcio, magnésio e ácido sulfúrico. A alga é então retirada e usada em refogados rápidos, ou simplesmente cortada e temperada com shoyu, ou serve para enrolar bolinhos, ou volta para a própria sopa, etc. O caldo, complementado com macarrão e vegetais previamente cozidos, deve ser aquecido somente até o ponto anterior à fervura.
Misso (massa salgada de soja, gostosa e nutritiva) é o tempero tradicional desse caldo.
O suco de aloe vera (um tipo de babosa) também é grande desintoxicante dos intestinos, do fígado e dos rins.

Sobre os vermes:
A gente acha que só crianças e animais têm, o que é uma ilusão perigosa. Vermes entram no organismo o tempo todo através de mãos, água, beijos e alimentos contaminados. Se tiverem permissão para ficar, vão se reproduzindo, avançam pelas correntes sanguínea e linfática e alojam-se em centros vitais como coração, fígado, vesícula biliar, pâncreas, baço, olhos e cérebro. Podem produzir constipação, diarréia, gases, flatulência, síndrome do cólon irritável, dores musculares e articulares, problemas de pele, distúrbios do sono, fadiga crônica e quadros graves de convulsões, vertigens, cefaléias, pseudo-meningites, anemia profunda, gastrite crônica, gripes, resfriados, sinusites, alergias e disfunções imunológicas em geral. Muitas doenças podem ser diagnosticadas equivocadamente quando o médico não conhece a sintomatologia das parasitoses.

Contra os vermes, na comida de todo dia:

HORTALIÇAS

ABÓBORA (Cucurbita moschata) Sementes tostadas no forno combatem os vermes, principalmente a tênia. Para isso as sementes devem ser frescas, sem a pele, moídas e misturadas com mel.
ALHO (Allium sativum) 3 a 4 dentes por dia. Com as seguintes observações: doses elevadas podem produzir cefaléia, gastralgia, vomito, tontura, diarréia e cólica intestinal; é contra-indicado (quando ingerido em grande quantidade) para mães que amamentam, porque pode provocar cólicas intestinais nos bebês; é contra-indicado para pressão baixa. O cheiro é combatido comendo salsa crua, ou bebendo suco de limão com igual quantidade de água meia hora antes da ingestão do alho.
CEBOLA (Allium cepa) Suco misturado a pequena quantidade de mel, 1 colher das de sobremesa uma vez ao dia, em jejum.
CENOURA (Daucus carota) Ralar uma quantidade de cenoura suficiente para encher um pires, misturar com alho picado e um pouco de erva-doce e ingerir pela manhã em jejum, durante 3 a 5 dias.
CHICÓRIA (Chicorium endivia) Chá por tisana, 3 a 5 xícaras por dia.
COUVE (Brassica oleracea acephala) Suco, várias colheres de sopa por dia.
HORTELÃ PIMENTA (Mentha piperita) Chá por infusão, 1 xícara em jejum, diariamente por uma semana.
MAXIXE (Curcumis anguris) Fruto ao natural, em saladas cruas.
RABANETE (Raphanus sativus) Sementes, em chá por decocção, 3 a 5 vezes por dia.

FRUTAS

ABACAXI (Ananas sativus) Ao natural ou em sucos, várias vezes ao dia.
AMÊNDOA (Amygdalus communis) Dez amêndoas em jejum.
AMORA (Morus nigra, Morus alba) Casca da raiz, chá por infusão 3 a 5 vezes ao dia.
AZEITONA (Olea europea) Folhas e casca do tronco, chá por infusão 3 a 5 vezes ao dia.
CIDRA (Citrus medica) Chá por infusão das sementes ligeiramente tostadas e moídas, juntamente com sementes de outros cítricos. 1 xícara pela manhã, em jejum.
COCO (Cocos nucifera) 1 colher das de sopa de coco verde ralado, diariamente em jejum.
FIGO (Ficus carica) Folhas e talos, suco diluído em igual quantidade de água, 2 colheres das de sopa em jejum, durante 1 semana.
MAMÃO (Carica papaya) Látex do fruto - leite que se obtém ao se cortar o mamão - 20g diluídos em 1 xícara de água, adoçado com mel, em jejum, pela manhã.
PÊSSEGO (Prumus persica) Flores, chá por infusão, 1 xícara 3 a 5 vezes ao dia.
PITANGA (Stenocalyx pitanga) Folhas, chá por decocção, 1 xícara 3 a 4 vezes ao dia.
ROMÃ (Punica granatum) Casca do tronco - chá por decocção, um copo pequeno de 3 em 3 horas, durante alguns dias.
SAPOTI (Achras sapota) Casca do tronco, chá por decocção, 1 xícara 3 a 4 vezes ao dia.
TAMARINDO (Tamarindus indica) Folhas, chá por decocção - 1 xícara 3 vezes ao dia.

ERVAS MEDICINAIS

AGRIÃO (Nasturtium officinale) Folhas e talos, suco, 1 xícara das de café duas vezes ao dia.
ARTEMÍSIA (Artemisia vulgaris) Folhas e raízes. Chá por infusão, 15g em 1 litro de água, tomado aos goles durante o dia.
BELDROEGA (Portulaca oleracea) Sementes - comidas em jejum ou preparadas sob a forma de chá por decocção, 50g a 100g para 1 litro de água.
CARQUEJA (Baccharis trimera) Planta toda - chá por infusão ou decocção, 3 a 5 vezes ao dia. Nos casos de diabetes faz diminuir o açúcar do sangue, até sua completa normalização.
ERVA DE SANTA MARIA (Chenopodium ambrosioides) Folhas, flores e sementes. Chá por infusão, 10g em 1 litro de água. Tomar 1 colher das de sopa de hora em hora, por 1 a 3 dias. Após tomar essa infusão, ingerir 2 ou mais colheres das de sopa de óleo de rícino. Deve ser empregada com cautela, pois em doses excessivas é muito tóxica.
LOSNA (Artemisia absinthium) Chá por infusão, 20 g de losna para 1 litro de água, tomando-se 2 colheres das de sopa de hora em hora. Jamais usar o suco da losna, pois é altamente tóxico ao natural. A infusão elimina parte desse efeito. O uso excessivo pode produzir efeitos neurotóxicos, com perturbações da consciência e convulsões.
PICÃO (Bidens pilosa) Folhas. Chá por infusão ou decocção, 3 a 5 vezes ao dia.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Benefícios da Gelatina...








Ela faz jus à fama de doce número um para quem está de dieta. É a sobremesa menos calórica, mais prática, versátil e fácil de fazer que existe. Ainda é ótima para a saúde e a beleza, pois fortalece os ossos e os tecidos do corpo todo.

Imagine um alimento muito saudável e pouco calórico, que reduz os níveis de colesterol no sangue, controla a glicemia, fortalece os ossos e os tecidos do corpo todo. E mais: colabora para a manutenção da juventude, deixando cabelo, unhas e pele mais bonitos. Sim, ele existe! Estamos falando da gelatina, alimento composto praticamente de aminoácidos, que ajudam na síntese e na renovação do colágeno.
“Dos aminoácidos essenciais para o organismo, dez precisam ser adquiridos através da alimentação, porque o nosso metabolismo não consegue sintetizálos. Só a gelatina possui nove tipos deles, faltando apenas o triptofano (precursor da serotonina), neurotransmissor que nos deixa feliz”, avisa a nutróloga Daniela Hueb, de Bauru, SP.



É boa para a saúde


*Como principal fonte de colágeno – substância que tem como função impedir a deformação dos tecidos que fazem parte da estrutura de ossos, pele, cartilagens e tendões –, a gelatina desempenha importante papel na prevenção e no tratamento de doenças, como artrose e osteoporose. Também é bastante utilizada na recuperação de pessoas submetidas a procedimentos cirúrgicos, pois é um excelente agente cicatrizante.
Os atletas colocam nas suas dietas a maior quantidade possível desse ingrediente, buscando prevenir lesões e esculpir a musculatura. “Ela não é boa apenas para conseguir bíceps e glúteos sarados, mas principalmente para fortalecer a musculatura do coração. O músculo cardíaco sadio e com ótima força de bombeamento sangüíneo soma mais e mais pontos para a saúde”, avisa Daniela Hueb.



Maior saciedade




Um dos benefícios dessa delícia e que faz a mulherada ficar louca por ela é que, além de ser isenta de gordura, sua versão diet tem apenas sete calorias por 100 g. “A versão normal fornece 380 calorias, obtidas praticamente dos carboidratos. A diet é isenta desse nutriente”, diz Cristiane Ruiz Durante, nutricionista, da Academia Triathon, de São Paulo.
Se você está de regime opte sempre pela versão sem açúcar. Outra vantagem dessa delícia é a sua indicação com sucesso nos programas de emagrecimento para espantar a fome. “Depois de preparada, ela possui grande quantidade de água e forma um gel, que retarda o esvaziamento do estômago, deixando a pessoa hidratada e saciada por mais tempo. Ela ainda dificulta a absorção dos carboidratos e das gorduras pelo estômago e intestinos”, explica Daniela Hueb.


Pele mais firme




Você já deve ter ouvido falar que, quando envelhecemos ou emagrecemos, nossa pele vai perdendo elasticidade e firmeza, ou seja, colágeno. Isso significa dizer que, com os níveis dessa substância em dia, a pele adquire mais firmeza, fica bem hidratada e sem rugas. Com uma dieta rica em proteínas, atividade física e pouca exposição solar é possível obter bons resultados na saúde e na beleza. Mas a nutróloga Daniela Hueb adverte: “Comer gelatina todo dia é muito importante. Mas não basta consumir grande quantidade desse alimento sem mudar o estilo de vida precário”.





A gelatina forma um gel termo-reversível, isto é, ela pode ser convertida para a forma sólida e depois para a líquida, por meio de aquecimento. Por essa facilidade é um produto de ligação ideal para fazer sobremesas, gomas, marshmallows, caramelos, iogurtes, musses... Vale (e muito!) a pena acrescentar esse ingrediente nas suas receitas, para ganhar mais saúde e beleza. O ideal é ingerir dois potes por dia ou bater no liqüidificador uma colher de sopa de gelatina em pó com um pote de iogurte. Pronto, sua manutenção de colágeno está garantida!


Consumo em cápsulas




Você também pode encontrar a gelatina em forma de cápsulas em farmácias especializadas. Elas apresentam as mesmas vantagens da versão em pó, porém as encapsuladas são mais eficientes para a formação de colágeno, isso por causa de sua pureza e sua não adição de corantes. Já as do tipo em pó são absorvidas em mais velocidade pelo organismo. Outra desvantagem das cápsulas é que para se obter 10 g (dose mínima diária) é necessário o consumo de 20 delas, enquanto a mesma quantidade é obtida em apenas uma colher de sobremesa de gelatina em pó. “Vale lembrar que a ingestão desse tipo de suplemento deve ser feita por um profissional da área, pois a dose pode variar de acordo com a necessidade de cada organismo”, finaliza a nutricionista.




fonte: site da revista Dieta Já

domingo, 29 de julho de 2007

Calêndula...


CALÊNDULA (Calendula officinalis)
Indicações: cicatrizante e antisséptico (uso externo). Sudorífico, analgésico, colagogo, antinflamatório, antiviral, antiemético, vasodilatador e tonificante da pele (contra acne).
Parte usada: flores e folhas.
Preparo e dosagem
Pomada e tintura (uso externo): feitos com folhas e flores, usar sobre as partes afetadas 3 a 4 vezes por dia. A tintura, diluída com água destilada ou fervida, pode ser aplicada diretamente em ferimentos diversos, exercendo excelente ação cicatrizante, utiliza-se 1 a 2 partes de água para 1 de tintura.
Infusão: 2 colheres de sopa de flores em 1/2 l d'água (emanagogo) ou 2 colheres de sopa de flores em 1 xíc. de chá de água (contra acne). No primeiro caso toma-se 1 xíc. de chá antes de cada refeição principal, começando 8 dias antes da menstruação e no segundo caso toma-se 1/2 xíc. de chá de manhã e 1/2 xíc. à noite.
Cataplasma: folhas e flores tenras, socadas e empastadas, são aplicadas sobre ferimentos, sobre um pano limpo.



Cosmética com a Calêndula
Uma receita perfumada:Loção para tonificar a pele limpar os porosColoque de molho 30g de flores secas de calêndula em meio litro água fervente, retirada do fogo. Deixe em infusão por 20 minutos. Coe e coloque em um vidro com tampa. Use para limpar a pele, de preferência pela manhã.
Loção de Beleza
1 xícara de flores frescas misturadas em 2 xícaras de leite morno. Deixar esfriar, coar, e conservar em geladeira até o uso. Aplicar na pele previamente lavada com vinagre de maçã.

Índice Alfabético Resumido

Aqui, resume-se o uso das Ervas e Plantas Medicinais...

INDICE
A

ABACATEIRO Diurética, Cálculos Renais, Fígado, Rins e Bexiga.
ABUTUA: COCULOS Cálculos Renais, Cólicas Uterinas e Fígado.
AÇAFRÃO Ajuda a purificar o sangue, controla resfriados e alivia hemorróidas.
AGONIADA Inflamação do Útero, Ovários e Menstruaç ões Difíceis.
ALCAÇUZ Bronquite, Tosse, Laringite e Ronquidão.
ALCACHOFRA Diminui o Colesterol, Digestivo e Hepático.
ALECRIM Estimulante, Circulatório, Tônico Capilar e Inalaç ão.
ALECRIM DO CAMPO Tônico, Vias Respiratórias e Banhos Relaxantes.
ALFAFA Baixa Colesterol, Osteoporose, Raquitismo e Relaxante.
ALFAVACA Rins, Prisão de Ventre, Alfas, Bronquites e Gripes Fortes.
ALFAZEMA Calmante, Asma, Renite e Analgésica nas Dores.
ALGODOEIRO Hemorragia Uterina, Regras Profusas e Reumatismo.
ALHO É usado no tratamento dos sistemas: digestivo, respiratório, nervoso, circulatório (purifica o sangue e reduz o colesterol) e reprodutivo. É um poderoso afrodisíaco, estimulante e desintoxicante. Por ser bom para aumentar a produção do sêmem, é estimulante e tem um efeito sobre o sistema reprodutivo, não sendo aconselhável para praticantes de yoga.
AMOR DO CAMPO Afecções das Vias Urinárias, Rins e Prostatite.
AMEIXA (FOLHAS) Prisão de Ventre, Laxativo Médio e Azia.
ANGÉLICA Cólica, Gases, Digestiva, Nevralgias e Enxaqueca.
ANGICO Diarréia, Disenteria, Gripes. Externo: Lavagens e Gargarejos.
ANIS ESTRELADO Relaxante, Insônia e Gases (Infantil e Adulto).
ANISE OU DILL Estimulam o apetite, ajudam na digestão e recomenda-se para as lactantes por ter propriedade de aumentar a produção do leite.
APERTA RUÃO Mau Hálito, Fígado, Diarréia e Hemorragias.
AQUILEIA (MIL FOLHAS) Analgésica, Febrifurga e Bactericida.
ARNICA Anti-Inflamatória, Reumatismo, Artrite, Artrose e Dores.
ARUEIRA Diurética, Ciática. Externo: Furúnculos, Confusões e Icterícia.
ARRUDA Amenorréia. Externo: Varizes Flebites, Abcessos e Erisipela.
ARTEMISIA Nevralgia, Cólica Menstrual, Vermes e Circulatória.
ASSA PEIXE Expectorante, Tosse, Resfriados, Diurético e Cicatrizes.
ASSA FÉTIDA Poderoso agente digestivo, que limpa a flora intestinal destruindo vermes.
AVENCA Afecções Catarrais, Bronquite, Tosse e Laringite.

B
BÁLSAMO Incontinência Urinária, Expectorante. Externo: Afecções da Pele.
BAN CHÁ Desintoxicante, Digestivo, Colesterol e Emagrecedor.
BARBATIMÃO Gastrite, Úlceras. Externo:Cicatrizes e Lavagem Íntima. Não utilizar quando gestante, devido seu processo abortivo.
BARDANA Desintoxicante, Depurativo, Cicatrizante e Colesterol.
BATATA DE PURGA Laxativo Energético e Depurativo.
BETULA Gota, Colesterol, Triglicérides, Ácido Úrico e Dores.
BOLDO DO CHILE Hepatoprotetor, Fígado, Pâncreas e Vesícula.
BUCHINHA DO NORTE É uma erva perigosa, não é aconselhável sua utilizaç ão em nenhum caso. Abortiva
BUGRE CONGONHA Ácido Úrico, Gota, Depurativo e Emagrecedor.

C
CABREÚVA Diabetes, Reumatismo, Coluna, Gota e Contusões.
CACTOS Cardiotônico, Contra Palpitações e Síndromes Cardíacas.
CAJUREIRO Diabetes, Colesterol, Triglicérides e Depurativo.
CALÊNDULA Cicatrizante, Calos, Verrugas, Frieiras e Manchas.
CAMBARÁ Expectorantes, Balsâmico, Tosse e Gripes.
CAMBUÍ Anti-Emorrágico, é usado nas vias respiratórias.
CAMOMILA Estomacal, nas Cólicas das Crianças e Enxaquecas.
CANA DO BREJO Diurético, Anti- Inflamatório, Cistite e Próstata.
CANELA EM PAU Regula a circulação sangüínea, atividades do aparelho digestivo, respiratório e dos rins. Usado em tratamento de dor de dentes, tensão muscular, dores de garganta, sinusite, laringite, etc... é bom expectorante, analgésico e desintoxicante.
CAPIM CIDRÃO (ERVA CIDREIRA) Trata Insônia, Agonia e Palpitaçães.
CAPIM ROSÁRIO Depurativo das Vias Urinárias.
CARAPIRA Afrodisíaco e Irregularidade do Fluxo Menstrual.
CARDAMOMO Estimula a mente e o coração, dando claridade de visão e uma disposição alegre. Regula a quantidade de ácido no estômago e ajuda para vômitos e tosse. Desintoxica a cafeína no café e chá.
CARDO SANTO Febrífugo, Coqueluche, Asma, Bronquite e Estomacal.
CARQUEJA DOCE Hemaprotetora, Digestiva, Diurética e Emagrecedora.
CARQUEJA AMARGA Depurativa, Emagrecedora, Colesterol e Diabetes.
CARRAPICHO Dores Lombares, Males da Bexiga e Rins.
CAROBINHA Depurativa, Anti-Alérgica, Disenteria e Prostatite.
CARVALHO CASCA Depurativo, Cicatrizante e Uso Interno e Externo.
CASCARA SAGRADA Laxativo, Emagrecedora, trata a Bíles e o Baço.
CASCA D’ANTA-ABÓBORA Anemia, Fraqueza Digestiva e Vômitos.
CASCA DE IMBURANA Balsâmica das Vias Respiratórias e Colites.
CASCA DE LARANJA Relaxante, Digestiva e Aromática.
CASTANHA DA ÍNDIA Má Circulação, Flebite, Hemorróidas e Varizes.
CATINGA DE MULATA Artrite, Artrose, Gota. Externo: Psoríase e Piolhos.
CATINGUEIRA Depurativo, Afrodisíaco. Externo: Eczema, Impingem e Erisipela.
CATUABA Energético, Falta de Memória e Afrodisíaco.
CAVALINHA Diurético, Ácido Úrico, Circulação, Hipertensão e Rins.
CEDRO Febre Alta, Disenterias e Fraqueza Orgânica.
CENTAUREA(FEL DA TERRA) Inapetência, Estômago, Febre Alta e Hepatite.
CENTELLA ASIÁTICA Celulite, Gordura Localizada e Circulatória.
CHÁ PRETO Estimulante, Digestivo e Tônico.
CHÁPEU DE COURO Depurativo, Colesterol, Diabetes, Gota e Ácido Úrico.
CHÁPEU DE NAPOLEÃO (AGUAÍ) Semente Energética. Uso Externo Comprovado.
CINCO PLANTAS Espécies Diuréticas.
CIPESTRE Disenteria, Corrimento. Externo: Feridas, Úlceras e Verrugas.
CIPÓ AZOUGUE Depurativo, Eczemas, Feridas, Furúnculos e Herpes.
CIPÓ CABELUDO Cistite, Nefrite, Uretrite, Não elimina a Albumina.
CIPÓ CABOCLO Orquite, Hemorróidas, Flebites e Erisipela.
CIPÓ CRAVO Estomacal, Gastrite, Azia e Gases.
CIPÓ CRUZ Reumatismo, Diabetes, Ácido e Inchaço.
CIPÓ CRUZEIRO Reumatismo, Artrose, Coluna e Tendinite.
CIPÓ PRATA Areias e Cálculos de Rins e Bexigas, Dores.
CIPÓ SUMA Depurativo, Furúnculos, Acne, Eczema e Afecções Mucosas.
COENTRO (GRÃO) O suco é um remédio formidável para febre, alergias, gases, indigestão, náuseas, vômitos, desordem da pele, etc.
COMINHO É bom para o tratamento da diarréia, disenteria, dores do abdômem, etc ...
CORONHA (OLHO DE BOI) Externo: Sementes Energéticas para Hipertensão.
CRAVO DA ÍNDIA Afrodisíaco moderado, estimula as atividades do estômago, promove a digestão, eficaz nos resfriados asmáticos, rejuvenecedor e purifica o sangue. O óleo é poderoso analgésico e alivia a dor de dente.
CURCUMÃ Fígado, Vias Urinárias, Icterícia e Bronquite.

D
DAMIANA Incontinência Urinária, Impotência, Tônica e Estimulante.
DENTE DE LEÃO Depurativo, Desintoxicante e Laxante Brando.
DOURADINHA Diurética, Depurativo, Afecções Cutâneas e Ácido Úrico.

E
ENDRO DILL Cólicas, Calmante Leve e aumenta o leite materno.
ERVA BALLEIRA Reumatismo, Artrite, Artrose e Dores Musculares.
ERVA DE BICHO Tratamento de Hemorróidas e Úlceras. Uso Interno e Externo.
ERVA DOCE Gases Intestinais, Cólicas e Estimulante.
ERVA PASSARINHO Moléstias Pulmonares. Externo: Eczemas e Sarna.
ERVA SANTA MARIA Vermífuga, Parasitas Intestinais e Laxativo.
ERVA SÃO JOÃO(MENTRASTO) Anti-Depressivo e Males da Menopausa.
ERVA TOSTÃO (PEGA PINTO) Afecções Urinárias, Fígado e Baço.
ESPINHEIRA SANTA Gastrite, Úlcera e Calmante das Paredes Estomacais.
ESTIGMA DE MILHO Hidratante dos Rins e Cólica Renal.
EUCALIPTO Desinfetante das Vias Respiratórias e Balsâmico.


F
FAVA DE SANTO INÁCIO (GENGIROBA) Icterícia, Hepatite e Purgante.
FEDEGOSO Laxante, Depurativo. Externo: Afecções da Pele.
FEIJÃO GUANDU Diabetes, Depurativa. Externo: Cicatrizante.
FENO GREGO Diabetes, Digestivo e Laxante Brando.
FUCUS VESICULOSOS Disfunção da Tireóide, Vesícula e Obesidade.
FUNCHO Gases, Digestivo e Laxante.



G
GARRA DO DIABO Reumatismo Sangüíneo, Esporão, Gota e Desintoxicante.
GENCIANA Fraqueza Orgânica, Anemia, Tônica e Estimulante de Apetite.
GERGELIM Rejuvenescedor, fortalece as articulações, é usado para solidificar as fezes nos casos de diarréia. As sementes pretas são boas para os dentes e ossos porque contêm maior quantidade de energia solar. O óleo também tem o mesmo efeito e é usado para enemas, massagens no corpo e também para frituras.
GERVÃO Tônico Estomacal, Fígado, Pâncreas e Depurativo.
GENGIBRE Asma, Bronquite, Ronquidão e Colesterol.
GINKO BILOBA Atua nos Radicais Livres e Oxigenaç ão Celebral.
GOIABEIRA Combate a Diarréia e Afecç ão da Garganta.
GRAVIOLA Diabetes, Colesterol e Emagrecimento.
GUACO Expectorante, Tosse, Bronquite e Resfriados.
GUARANÁ Estimulante Físico e Mental.
GUASSATONGA Gastrite, Úlcera, Depurativo e Cicatrizante.

H
HAMAMELIS Favorece a Circulação, Varizes, Trombose e Hemorróidas.
HORTELÃ Espasmos, Náuseas, Azia, Relaxante e Dispepsia Nervosa.
HA BU (SEMENTES) Diuréticas, Laxativas e Depurativas.
HISSOPÓ Afecções Respiratórias, Doenças Pulmonares e Expectorante.

I
IMBURANA (SEMENTES) Tônica, Gastrite, Tosse, Expectorante e Asma.
IPECACUANHA Disenteria, Catarros do Pulmão, Bexiga e Garganta.
IPÊ ROXO (PAU D’ARCO) Arteriosclerose, Fortifica o sangue e Úlceras.

J
JAMBO Enxaqueca, Prisão de Ventre e Diabetes.
JAMBOLÃO Eficaz no tratamento da Diabetes.
JAPECANGA Depurativo, Diurético, Sífilis e Reumatismo.
JASMIM (FOLHAS) Digestivo, Alcoolismo, Cardiotônico e Circulatório.
JASMIM (FLOR) Relaxante, Digestivo e Insônia.
JATOBÁ Balsâmico, Bronquite, Laringite e Orquite.
JARRINHA Nevralgias, Dores Musculares e Artificiais Estimulantes.
JEQUITIBÁ Externo: Gargarejos, Aftas, Angina e Amigdalites.
JOÃO DA COSTA Calores da Menopausa, Trata o Útero e Ovários.
JUÁ Saponáceo Natural, Anti-Caspa ( Uso Externo).
JUREMA PRETA Hepatoprotetor, Vesícula, Pâncreas, Baço e Intestinos.
JURUBEBA Hepatoprotetor, Vesícula, Pâncreas, Baço e Intestinos.


K
KUMELL Diuréticos, Cólicas e Estomacal.


L
LEVANTE Febres, Congestão Nasal e Expectorante.
LIMÃO BRAVO Friagem, Tosse, Bronquite e Resfriados.
LINHAÇA Laxante Brando, Gases e Intestinais.
LOBELIA Desinfetante das Vias Respiratórias e Tabagismo.
LOSNA Falta de Apetite, Diabetes, Fígado, Pâncreas e Bílis.
LOTUS Emoliente Catarral, Anti-Tossígeno, Renite e Laringite.
LOURO Amenorréia, Nevralgia, Cólicas Estomacais e Menstruais.
LÚPULO Anti-Depressivo, Calmante e Insônia Crônica.

M
MAÇÃ Digestivo, Relaxante e Debilidade Estomacal.
MACELA Anti-Diarréia, Fígado, Pâncreas, Colite e Vesícula.
MALVA BRANCA Gengivite, Garganta, Obcessos e Desinfetante.
MAMICA DE CADELA Dores de Dente e Ouvido. Externo: Vitiligo.
MANJERICÃO Anti-Inflamatório, Garganta, Tosse e Digestivo.
MARACUJÁ Calmante, Sedativo Leve, Insônia e Alcoolismo.
MARAPUAMA Tônico Nervino, Afrodisíaco e Impotência Sexual.
MARIA PRETA (ERVA MOURA) Externo: Escarlatina e Irritações da Pele.
MATE Tônico Celebral, Estimulante Digestivo e Diurético.
MELÃO DE SÃO CAETANO Regulariza o Fluxo Menstrual. Externo: Piolhos.
MELISSA (ERVA CIDREIRA) Cardiotônica, Calmante e Gastrite Crônica.
MENTRUZ (MASTRUÇO) Fortalecedor Pulmonar, gastrite e cicatrizante.
MENTA Digestivo, Espamos e Cálculos Biliares.
MIL HOMENS Afecções das Vias Urinárias, Prostatite e Diurético.
MOSTARDA Possui propriedades analgésicas, alivia a congestão e neutraliza as toxinas. O óleo é utilizado para massagens, alivia problemas musculares e é bom para a pele.
MULUNGU Sedativo, Insônia Crônica, Alcoolismo e Asma.
MUTUAMBA Afecções do Couro Cabeludo e Queda de Cabelo.


N
NOZ DE COLA Debilidade Física, Mental e Sexual, e Estimulante.
NOGUEIRA Útero, Bexiga e Inflamaç ões dos Ovários.
NOZ MOSCADA Estomacal, Cólicas, Arrotos, Soluços e Hipertensão.
NÓ DE CACHORRO Estimulante Geral e Afrodisíaco.

O
OLIVEIRA Regula Intestinos e Pressão Arterial.
ORÉGANO (SEMENTES) Para a tosse e também é usado para reduzir o efeito dos alimentos que provocam problemas gástricos.


P
PACOVA Vermífugo, trata Gastralgia e Estômago.
PALMA CRISTI Emoliente do Intestino e ajuda no Emagrecimento.
PANACÉIA Depurativo, Afecções da Pele, Sífilis e Diurético.
PARA TUDO Reconstituinte Digestivo e Evacuações Sanguinolentas.
PARIETERIA Cálculos Renais e Retenção Urinária.
PARIPAROBA Fígado, Vesícula, Baço, Gastralgia e Azia.
PARREIRA BRAVA Males do Fígado e Digestão, Reumatismo e Cólicas.
PAU D’ALHO Externo:Abcessos, Úlceras, Hemorróidas e Ferimentos.
PAU FERRO Diabetes, diminuindo o volume de urina e sede.
PAU PEREIRA Digestão Difícil, Estomacal e Prisão de Ventre.
PAU SANTO-GUAICO Forte Depurativo, Catarros Crônicos e Gota.
PAU TENENTE QUASSIA Hepatoprotetor, pxiuridos e Diabete.
PATA DE VACA Diabete, Depurativa e DiurÉtica.
PEDRA HUME KAA-(INSULINA VEGETAL) Eficaz no tratamento da diabete.
PEROBA Trata Epilepsia, Histeria, Asma e Coqueluche.
PFAFFIA PANIC (GING SENG) Energético, Colesterol e Diabete.
PICÃO Icterícia, Hepatite, Boca Amarga e Alergias. Uso Interno e Externo.
PIMENTA DE MACACO Digestiva e Afrodisíaca.
PIMENTA DO REINO Poderoso estimulante digestivo, destrói toxinas e ajuda a digestão. Também é usado para tratamentos de sinusite, resfriado, dores de cabeça, constipação, gases, perda de apetite, entre outras.
PITANGA Febre, Ácido Úrico, Diabete e Colesterol.
PIXURI Usados nos Parasitas e Derrames. Externo: Picada de Insetos.
POEJO Expectorante, Gripes, Resfriados, Tosse Crônica e Asma.
PULMONÁRIA Trata pneumonia, tuberculose e efizemapulmonar.
PULSATILA Corrige o Fluxo Menstrual e Cólica.


Q
QUEBRA PEDRA Cálculos Renais, Dores Lombares, Próstata e Cistite.
QUINA QUINA Tônico Amargo, hepatoprotetor, anti- diabete. Externo: Queda de cabelo.
QUIXABA Cisto de Ovários, Inflamações Uterinas e Corrimento.


R
ROSA BRANCA Inflamações Uterinas e Rins. Externo: Banhos.
ROSA RUBRA Externo: Trata Mucosas, Olhos e Úlceras.
ROSELLA (HIBISCUS) Anti-Febril, Digestivo e Relaxante.
RUBI Ácido Úrico, Reumatismo e Anti- Hemorrágico.
RUIBARBO Vermífugo, Laxativo e Adstringente.
ROMÃ(CASCA)Afecções na garganta, laringe e boca


S
SABUGUEIRO (FLOR) Febre, Resfriados, Catapora e Sarampo.
SACO SACO (ARARUAMA) Ovário e Útero. Externo: Corrimento.
SAIÃO Feridas, Úlceras, Frieiras, Queimaduras e Calos.
SALVIA Tônico Mental, eficaz Digestivo e nos Males da Menopausa.
SALSAPARRILHA Altamente Depurativo, Colesterol, Ácido Úrico e Acne.
SAMAMBAIA Dores Reumáticas, Artrite e Gripes Fortes.
SAPÊ Retenção Urinário e Fígado. Externo: Dentição de Neném.
SASSAFRAZ Depurativo, Dores Artríticas e Inchaços.
SENE (FOLHAS- FOLÍCULOS) Laxativo, Regulador Intestinal e Obesidade.
SETE SANGRIAS Depurativo, Hipotensor e colesterol.
STEVIA (ADOÇANTE NATURAL) Adoça 300 Vezes mais que açúcar. Para diabéticos (Comprovado)
SUCUPIRA (SEMENTES) Reumatismo Agudo, Osteoporose e Laringe.

T
TANCHAGEM Gargarejos, Gengivite e Purufica o Sangue.
TUYA (CABEÇA DE NEGRO) Psioríase, Erisipela. Uso Interno e Externo.
TILIA Anti-Depressivo, Espasmódico e Calmante.
TIRIRICA Diurética, Depurativa e Diabete.
TOMILHO Tônico Estomacal e Desinfetante das Vias Respiratórias.

U
UMBAUBA Diabete, Bronquite e Tosse.
UNHA DE GATO Depurativa, Febre Alta e Convalescência.
UNHA DE VACA Diurética, Diabete e Depurativa.
URTIGA Regula Menstruação. Externo:Irritações e Corrimentos.
URUCUM Anemia, Cardiotônica, Colesterol. Externo: Bronzeador Natural.
UVA URSI (URSINA) Areia de Rins e Bexiga, Ácido Úrico e Próstata.

V
VALERIANA Calmante, Insônia, Stress e Labirintite.
VELAME DO CAMPO Escrofulosa, Gânglios, Eczemas e Depurativa.
VERBASCO Bronquite, Catarros Crônicos, Artrite e Hemorróidas.
VERBANA Hepatoproterora, Enxaqueca, Digestiva e Relaxante.

Z
ZEDOARIA Gastralgias, Estomatites e Úlceras.
ZIMBRO Anti-Séptica das Vias Urinárias, Cálculos Renais e Febres.

Como Usar as Ervas...

Como Usar

As ervas podem ser empregadas para combater inúmeros problemas, mas há algumas indicações básicas para o seu bom uso. Em primeiro lugar, é preciso verificar se elas estão com mofo pois, como todos os seres vivos, elas são formadas principalmente de água, o que aumenta as chances de criarem mofo quando armazenadas. Neste caso, devem ser desprezadas. Por isso, deve-se evitar armazená-las em locais úmidos. Para conservar as ervas sem riscos, elas devem ser guardadas em recipientes de vidro, lata ou porcelana, nunca de plástico, separando-se as raízes, cascas e sementes das flores e folhas.A regra geral para a proporção de água e ervas é a seguinte: para cada litro de água, quatro colheres de sopa de erva fresca ou duas colheres de erva seca. Adultos devem tomar quatro a cinco xícaras de preparação por dia; jovens, de três a quatro; crianças de dois a dez anos, duas xícaras; de um a dois, de meia a uma xícara. Para gargarejos, inalações, compressas e usos externos em geral, o chá deve ser mais forte.
Os chás devem, de preferência, ser preparados em utensílios de barro, louça ou cobre. Veja, a seguir, os métodos mais usados na manipulação das ervas.
Infusão:
Colocar a planta em um recipiente e sobre ele despejar água em início de ebulição, abafar e deixar em repouso por no mínimo 10 minutos, e coar antes do uso. É importante abafar, principalmente quando se utilizam folhas e flores, para evitar que percam suas propriedades medicinais.
Decocção:
Colocar a erva em um recipiente esmaltado ou de vidro, com água fria e ferver por 10 a 15 minutos (dependendo do quão dura seja a parte utilizada). Deixe repousar por 10 minutos em um recipiente bem tampado, coando após este tempo. Este método é indicado para sementes, cascas de árvores e frutas que são consideradas duras.
Maceração:
Escolher a erva e lavar em água corrente as partes que serão utilizadas. Deixar a erva de molho em uma substância fria, que pode ser água, leite, vinho, etc, por um período mínimo de 12 horas, para que ela possa desprender seu princípio ativo no líquido. Nesse método, as vitaminas e sais minerais são melhor preservados.
Tintura:
A partir da maceração, é possível fazer tinturas de quase todas as ervas. A diferença está na preparação feita com álcool, ao invés de água. Deixa-se as partes vegetais frescas ou secas, grosseiramente trituradas, mergulhadas em álcool de cereais durante 15 a 20 dias. Após este período, filtrar e guardar em recipientes de vidro escuro, ao abrigo da luz.
Xarope:
Preparar o chá de plantas, abafado ou cozido, e espessar com açúcar ou mel, fervendo até atingir o ponto de fio. Deve ser preparado em pequena quantidade, guardado em frasco bem limpo e escuro e conservado em geladeira. Útil no tratamento de tosse e bronquite.
Inalação:
Derramar água fervente sobre a planta medicinal, num recipiente que permita à pessoa, com a cabeça coberta, aspirar o vapor desprendido.
Cataplasma:
Trata-se de envolver a parte lesada do corpo com um tipo de massa, feita de farinha e o chá da planta medicinal escolhida, geralmente quente. Para não machucar ou irritar ainda mais o ferimento, é aplicada sobre a pele entre dois panos finos.
Pomada:
Misturar partes iguais das tinturas da ervas medicinais desejadas, com vaselina e lanolina (nesta ordem). Pode durar de um a dois anos. É preciso, entretanto, tomar o cuidado de manipular este produto sempre com uma espátula, evitando o contato com as mãos, que podem carregar impurezas externas, que sem querer acabam por contaminar a pomada.
Loção:
Colocar uma xícara das de chá, contendo o infuso ou cozimento da erva escolhida, e adicionar 1/4 de álcool. O seu uso é recomendado em banhos e compressas locais para limpeza e tratamento de feridas, coceiras, afecções da pele e do couro cabeludo. Agitar sempre que for utilizar este produto.
Banhos:
Chás fortes para serem misturados à água do banho.
Suco:
Usar a planta fresca triturada com água no liquidificador, deixar descansar por 5 minutos e coar.
Os chás
podem ser tomados quentes, no caso de resfriados e bronquites; mornos para insônia e como calmantes; e frios ou gelados para problemas estomacais ou diarréias.
O efeito de um chá é maior quando ele é tomado em jejum ou antes do sono. Não deixe colheres dentro do líquido, nem reaproveite-o no dia seguinte: de um dia para o outro ele fermenta.

Quando Colher

Talos e Folhas = Antes da planta florescer
Flores = Quando começa a florada
Frutos e Sementes = Quando maduros
Raiz = Quando a planta já for adulta
Casca e Entre Casca = Quando a planta estiver florida

Aromaterpia...


Saudações!!!!!!!!


Algumas sugestões de uso da Aromaterapia..


Ahô!!!!



Crie o seu ambiente com as essências


Ambiente Balsâmico- para casos de sinusite, faringite e diversas afecções respiratórias: eucalipto, pinheiro, tomilho ou alecrim

Ambiente relaxante e sedativo- para casos de nervosismo ou insônia: alfazema ou laranjeira. Muito utilizado para as crianças muito inquietas, com dificuldade para dormir.
Ambiente anti-séptico- para prevenir os contágios em casos de gripe ou resfriados: tomilho, sálvia, eucalipto ou canela.
Ambiente para afugentar mosquitos e outros insetos- erva-cidreira ou cidrão, copíba e citronela
Ambiente antifumo: cidrão, gerânio silvestre, sassafrás ou alfazema.
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Fricções com essências


Fricção tonificante, que convém aplicar na parte da manhã, após uma ducha fria: alecrim, limão ou pinheiro.

Fricção relaxante, a ser aplicada à noite, depois de uma ducha ou banho quente: alfazema, manjericão, camomila ou laranja.
Fricção digestiva sobre o estômago e o ventre, aplicada depois de cada refeição, para evitar gases e as digestões difíceis: alcarávia, manjerona ou alfazema.
Fricção respiratória sobre o peito e as costas, recomendada em caso de resfriados, bronquite, asma e tosse catarral: pinheiro, eucalipto, alfazema, alecrim ou cipreste.
Fricção antidolorosa sobre as pernas ou as costas, para aliviar as dores musculares ou articulares: alecrim, zimbro, pinheiro ou manjerona.
Fricção circulatória para melhorar o retorno do sangue venoso, em caso de varizes, pernas inchadas ou celulite: cipreste ou limão.


Algumas Plantas e Seus Usos...



COPAÍBA: Copaifera SPP
Copaíba é uma árvore que atinge cerca de 36 metros de altura, 140cm de diâmetro, ou roda de até 3 metros. É encontrada em todos os trópicos, mas com maior incidência no Brasil, onde tem ampla distribuição pela terra firme da Amazônia. Todas as variedades produzem uma resina, chamada óleo de copaíba, obtida por incisão no seu tronco. Por isso, a árvore é conhecida como "pau-de-óleo", "árvore milagrosa" e "árvore do óleo diesel".
O uso doméstico da copaíba é muito importante, principalmente para tratar de inflamações e ferimentos. Para essa finalidade não tem nenhum outro substituto. A copaíba é incrivelmente poderosa, um antibiótoco da mata, que já salvou muitas vidas de caboclos e índios gravemente feridos. Muitos dizem que "longe do hospital ou da farmácia, o óleo de copaíba serve até melhor que um médico".





USO



Óleo: Tem função medicinal como cicatrizante de feridas e úlceras. Também está sendo utilizado como anti-inflamatório contra bronquite, dor de garganta, dermatose e psoríase. Serve também para ilumiação.


Remédio para dor de garganta: Pingue 1 ou duas gotas de copaíba em 1 colher de sopa de mel de abelha. Tomar duas vezes por dia.


Casca: em algumas regiões, o chá da casca é usado como anti-inflamtório. Em Belém do Pará, a garrafada da casca está sendo utilizada como substituto do óleo da copaíba. Isto está acontecendo porque é cada vez mais difícil encontrar o óleo, porém, o chá da casca não é tão eficiente quanto o óleo puro.

PROCESSO DE RETIRADA DO ÓLEO



O processo de tirar óleo de copaíba varia entre as diferentes regiões e entre os extrativistas. No acre, dizem que o melhor período para colher o óleo da copaíba é na época das chuvas, enquanto no Pará os produtores costumam extrair o produto na estação seca (agosto-outubro). Usando um trado ou furador, perfure a árvore à altura de 60 a 70 centímetros do chão, até o centro do caule (20 a 50 cm de profundidade no tronco, conforme a grossura da árvore). Em seguida, coloque um pedaço de metal embaixo do buraco ou um cano para deixar o óleo escoar para uma vasilha no chão. Se o óleo não sair, pode utilizar fogo na base do tronco para aquecer a resina. Deixe o óleo escorrer por alguns dias. Ao final da colheita, tampe bem o buraco com uma varinha para não desperdiçar o produto e prevenir a infestação de insetos.
Segundo algumas crenças, não se deve olhar para a copa da copaibeira quando estiver tirando o óleo e nunca levar uma mulher grávida perto de uma árvore que se pretende furar, pois, o óleo pode não sair.

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Óleo de Andiroba




Remédio muito utilizado em algumas regiões do corpo para baques, inchaços, reumatismo e cicatrização e recuperação da pele.
Quando você tem um ferimento é bom passar óleo de andiroba no local. Além de sarar, este remédio evita que mosquitos, moscas e outros insetos pousem no ferimento.
Também pode ser usado como repelente contra moscas e mosquitos, além de diminuir as chances de inchaço em caso de picadas de insetos e morcegos vampiros.
Recentemente, foi descoberto que as velas feitas com o óleo de andiroba espantam o mosquito que transmite a dengue (Aedes aegytpi).
O óleo de andiroba pode ainda, ser empregado na fabricação de sabão e fornece um excelente combustível utilizado, no interior, para a iluminação.
Madeira: de excente qualidade, cor castanho-vermelha brilhante, não é atacada pelos insetos nem turus. É comparada ao mogno e possui elevada demanda de consumo nacional e exportação. É usada para cavaco e construção civil.
Casca: usada como chá contra febre e vermes. Transformada em pó, a casca trata feridas, servindo como cicatrizante para afecções da pele.

ANDIROBA: CARAPA GUIANENSES AUBLET
A andiroba é uma árvore de múltiplo uso, fornecendo um dos óleos medicinais mais utilizados na Amazônia, madeira de alta qualidade e casca medicinal. Possui médio a grande porte, com tronco reto que atinge 30 metros de altura e, frequentemente, apresenta raízes sapopemas. Seus ramos tendem a posição vertical, tendo folhas grandes, escuras e pendentes.



PROCESSO DE EXTRAÇÃO


Existem muitas maneiras de tirar o óleo da andiroba. Um processo que as pessoas usam no interior é chamado de "azeite de tábua", feito na sombra. O óleo que sai desse processo é chamado "óleo virgem", sendo bem limpo e considerado o melhor. Outro processo, conhecido como "azeite de sol", é mais rápido e menos desgastante. Ambos processam-se da seguinte forma: Ferva as sementes até amolecerem. Retire as sementes da água e deixe-as empilhadas no chão, cobertas por folhas verdes por quarenta dias. Depois disso, abra as sementes e remova a massa (usa-se colher de prego).
Para o Azeite de tábua: Amasse a massa, faça bolinhas, colocando-as no cocho feito de pedaço de metal, canoa velha ou pedaço de madeira inclinada para o chão. Coloque um fiozinho de algodão no fim da massa e uma vasilha no chão. Assim, o óleo que sai da massa cai certinho dentro da vasilha. Amasse todos os dias a massa. Depois de 4 a 6 dias, a massa ficará dura e seca. Para obter mais óleo dela é só colocá-la no sol e esperar para extrair o restante do óleo. Para o azeite de sol: Leve a massa para o sol durante dois dias virando-a de duas em duas horas, durante todo o dia. De tarde, leve a massa para casa e faça bolinhas. Coloque-as na tábua inclinada e deixe o óleo sair. No terceiro dia, esquente a massa no sol por três horas e leve-a para a tábua para retirar o restante do óleo (dois dias). Algumas pessoas aproveitam a massa seca que sobra para fazer sabão ou jogam no fogo para espantar os pernilongos e mosquitos.


O ÓLEO DE ANDIROBA E DERIVADOS


Quando você tem um ferimento é bom passar óleo de andiroba no local. Além de sarar, este remédio evita que mosquitos, moscas e outros insetos pousem no ferimento.


RECEITA PARA O SABÃO DE ANDIROBA


Coloque um litro de óleo de andiroba numa lata para ferver com 4kg de *sebo de gado* derretido. Deixe ferver por 30 minutos e depois acrescente 250g de breu (ou, se você tiver, silicato ou sodda cáustica). Se quiser sabão cheiroso, coloque oriza ou catinga de mulata. Ferva até atingir o ponto. Deixe esfriar. ponha numa forma. Quando ficar sólido, corte em pedaços e guarde. No interior costuma-se acrescentar à andiroba e sebo a cinza da casca da fruta do cacau misturada com água. Este sabão é utilizado na lavagem de roupa, na limpeza de pele, contra coceiras, impingens e pano branco. Para fazer a cinza do cacau, deve-se queimar a casca seca da fruta. A cinza fica fina e branca (que é muito ácida e forte), deve ser guardade em uma vasilha e local seco.




Castanha-do-pará: Bertholletia excelsia H.B.K.

USO

Castanha: Leite, Farinha, Sorvete, Doces.

Ouriço: Artesanato, remédio, carvão.

Madeira: Historicamente muito utilizada para estacas e construção, mas hoje é ilegal derrubar castanheiras.

RECEITAS

Hepatite e Azia: em algumas regiões, o chá do ouriço é considerado um ótimo remédio para hepatite, anemia e problemas intestinais. Limpe o ouriço, coloque água e deixe-o descansar por 2 a 3 horas, ou até que a água fique na cor de sangue. Tome diariamente.


Cabelos Bonitos


Misturar uma colher de óleo de castanha com uma colher de mel de abelha e uma gema de ovo. Bater e aplicar nos cabelos já lavados.


NUTRIÇÃO
A castanha, rica em proteína e calorias, é considerada por muitos como uma carne vegetal. Possui 12 a 17% de proteínas nas castanhas e 46% de proteínas na farinha sem gordura, enquanto a carne de gado tem 26 a 31% de proteína. A castanha tem mais ou menos a metade da proteína de um bife e duas vezes mais calorias.
Sua proteína é quase equivalente a do leite da vaca, contendo aminoácidos completos. Quando ralada e misturada com água, obtêm-se um leite usado na culinária que pode até substituir o leite de vaca. A castanha-do-pará também tem minerais como o fósforo, potássio e vitamina B. Em adição, 100g de castanha contém 61g de gordura; 2,8mg de ferro; 180 mg de cálcio e 4,2mg de zinco.

Substâncias Ativas das Ervas Medicinais...

Substâncias ativas das ervas medicinais
Após a série de transformações tecnológicas que faz da planta medicinal uma droga vegetal, esta contém um certo número de substâncias que, na maior parte dos casos, agem sobre o organismo humano. É a fitoquímica (química dos vegetais), que se encarrega de estudar estas substâncias ativas, a sua estrutura, a sua distribuição na planta, as suas modificações e os processos de transformação que se produzem no decurso da vida da planta, durante a preparação do remédio vegetal e no período de armazenagem. A fitoquímica está em estreita ligação com a farmacologia (estudos dos efeitos das substâncias medicinais sobre o organismo humano, do mecanismo e da velocidade da sua ação, do processo de absorção e eliminação, das suas indicações, isto é, do uso contra determinadas doenças). A farmacologia, por seu lado, é indissociável da medicina clínica.
As substâncias ativas das plantas medicinais são de dois tipos: os produtos do metabolismo primário (essencialmente sacarídeos), substâncias indispensáveis à vida da planta que se formam em todas as plantas verdes graças à fotossíntese; o segundo tipo de substâncias é composto pelos produtos do metabolismo secundário, ou seja, processos que resultam essencialmente da assimilação do azoto. Estes produtos parecem freqüentemente ser inúteis a planta, mas os seus efeitos terapêuticos, em contrapartida, são notáveis. Trata-se designadamente de óleos essenciais (ou essências naturais), resinas, alcalóides como os da cravagem ou do ópio.
Geralmente, estas substâncias não se encontram na planta em estado puro, mas sob a forma de complexos, cujos diferentes componentes se completam e reforçam na sua ação sobre o organismo. No entanto, mesmo quando a planta medicinal só contém uma substância ativa, esta tem sobre o organismo humano um efeito mais benéfico que o produzido pela mesma substância obtida por síntese química.
Esta propriedade apresenta um grande interesse para a fitoterapia, tratamento através das plantas ou das substâncias de origem vegetal. A substância ativa não e unicamente um composto químico, mas apresenta também um equilíbrio fisiológico, é mais bem assimilada pelo organismo e não provoca efeitos nocivos. É nisso que reside a grande vantagem da medicina natural.
Pode citar-se como exemplo o ópio, látex seco das cápsulas da dormideira, contendo, entre muitas substâncias, um grande número de alcalóides importantes. Cada alcalóide isolado tem uma ação totalmente diferente do ópio no seu conjunto e provoca, no organismo humano, efeitos específicos, típicos e originais (efeitos farmacológicos). O mesmo se passa com os glucosídeos da digital.
Toda uma série de métodos modernos permitem por em evidência a presença nos vegetais de determinadas substâncias. Em primeiro lugar, o estudo microscópico, relativo à estrutura anatômica e morfológica do corpo vegetal (atlas microscópicos das drogas vegetais), depois os métodos físicos, como a microsublimação, que consiste em aquecer uma pequena quantidade de droga e fixar sobre um vidro as emanações, que são em seguida analisadas através de métodos químicos. Certas substâncias podem ser detectadas pela sua fluorescência quando iluminadas por uma lâmpada de mercúrio.
As técnicas especiais da química qualitativa e quantitativa permitem também despistar a presença de determinada substância. Estes métodos são descritos em artigos especializados, obedecem a normas estabelecidas a nível nacional e às exigências relativas a qualidade das plantas medicinais.
A natureza química da droga é determinada pelo seu teor em substâncias pertencentes aos seguintes grupos principais: alcalóides, glucosídeos, saponinas, princípios amargos, taninos, substâncias aromáticas, óleos essenciais e terpenos, óleos gordos, glucoquininas, mucilagens vegetais, hormonas e anti-sépticos vegetais.


Alcalóides
Os alcalóides são compostos azotados complexos, de natureza básica, capazes de produzir geralmente poderosos efeitos fisiológicos. São, na maior parte dos casos, venenos vegetais muito ativos, dotados de uma ação específica.
A medicina emprega-os normalmente em estado puro e o seu verdadeiro valor apenas se releva quando usados adequadamente pelo médico. Segundo a sua composição química e, sobretudo, a sua estrutura molecular, os alcalóides podem ser divididos em vários grupos. Encontraremos na parte descritiva vegetais contendo:
Fenilalaninas: capsicina da pimenta, colquicina do cólquico;Alcalóides isoquinoleicos: morfina, etilmorfina, codeína e papaverina contidas no ópio da dormideira; e alcalóides indólicos: ergometrina, ergotamina, ergotoxina da cravagem dos cereais;Alcalóides quinoleicos: caule folhoso da arruda comum;Alcalóides piridínicos e piperidínicos: ricinina do rícino, trigonelina do feno-grego, conina (veneno violento) da cicuta;Alcalóides derivados do tropano: escopolamina e atropina da beladona;Alcalóides esteróides: raiz do veratro, doce-amarga, aconito (aconitina).

Glucosídeos
Os glucosídeos são produtos do metabolismo secundário das plantas. Compõem-se de duas partes. Uma contém açúcar, por exemplo a glucose, e é geralmente inativa, embora favoreça a solubilidade do glucosídeo, a sua absorção e mesmo o seu transporte para determinado órgão. O efeito terapêutico é determinado pela segunda parte, a mais ativa, designada aglícono. Segundo a composição química, distinguem-se vários grupos de glucosídeos:
Tioglucosídeos: contêm enxofre organicamente ligado e são característicos, por exemplo, da família das brassicáceas. Nestas plantas são acompanhados de uma enzima, a mirosinase, cuja ação os decompõe em glucose e em isotiocianatos (rábano silvestre, grãos de mostarda branca ou mostarda preta, sementes de capuchinha).Glucosídeos derivados do ácido cianídrico, formados por um composto cianídrico ligado a um açúcar. A ação enzimática decompõe-nos (muitas vezes na saliva humana) em ácido cianídrico livre, que é um veneno (amêndoas amargas, flor de sabugueiro e de abrunheiro-bravo, folhas de cerejeira e de gingeira garrafal).Glucosídeos antraquinônicos, que são geralmente pigmentos cristalinos bastante lábeis. Têm uma ação laxativa 6 a 8 horas após a sua absorção (rizoma do ruibarbo, casca do amieiro).Cardioglucosídeos (glucosídeos da digital), substâncias muito importantes que regulam a atividade cardíaca em doses infinitesimais. Conforme a sua estrutura química, são divididos em cardenólidos (digitais, adonis, junquilho) e em bufadienóis (raiz de heléboro).Glucosídeos fenólicos, que pertencem a um grupo de substâncias com efeitos e freqüentemente também um aroma muito característico. São por isso classificadas entre as substâncias aromáticas (derivados salicílicos da casca de salgueiro, da ulmária e dos brotos do choupo; arbutina e metilarbutina das folhas de medronheiro, de airela, de urze).


Saponinas
As saponinas são muito comuns nas plantas medicinais. Do ponto de vista químico, caracterizam-se igualmente por um radical glucídico (glucose, galactose) ligado a um radical aglícono. A sua propriedade física principal é reduzir fortemente a tensão superficial da água. Todas as saponinas são fortemente espumosas e constituem excelentes emulsionantes. Têm uma outra propriedade característica: proporcionam a hemólise dos glóbulos vermelhos (eritrócitos), isto é, libertam a sua hemoglobina, o que explica o efeito tóxico de algumas delas, tornando-as impróprias para consumo.
As saponinas irritam as mucosas, provocam um relaxamento intestinal, aumentam as secreções mucosas dos brônquios (são expectorantes): flor de verbasco, raiz de alcaçuz e de saponária. São também usadas como diuréticos e desinfetantes das vias urinárias (caule folhoso da herniária, folha de bétula, raiz de resta-boi). A célebre raiz de ginseng (Panax ginseng), originária da China, da Coréia e das regiões extremo-orientais da União Soviética, é igualmente rica em saponinas.


Princípios amargos
Estas substâncias apresentam um gosto amargo, excitam as células gustativas, estimulam o apetite e aumentam a secreção dos sucos gástricos. A farmacologia agrupa, sob o nome de princípios amargos, as substâncias vegetais terpênicas susceptíveis de libertar azuleno, assim como glucosídeos de diversas estruturas bioquímicas. O primeiro grupo engloba, por exemplo, os sucos amargos do absinto e do cardo-santo. O segundo grupo é o mais comum: reúne os sucos das gencianáceas (genciana, trifólio), da centáurea, etc.


Taninos
Estas substâncias de composição química variável apresentam uma característica comum: a capacidade de coagular as albuminas, os metais pesados e os alcalóides. São hidrossolúveis. O seu interesse medicinal reside essencialmente na sua natureza adstringente: possuem a propriedade de coagular as albuminas das mucosas e dos tecidos, criando assim uma camada de coagulação isoladora e protetora, cujo efeito é reduzir a irritabilidade e a dor, deter os pequenos derrames de sangue.
As decocções e as outras preparações à base de drogas ricas em taninos são usadas, na maior parte dos casos, externamente contra as inflamações da cavidade bucal, os catarros, a bronquite, as hemorragias locais, as queimaduras e as frieiras, as feridas, as inflamações dérmicas, as hemorróidas e a transpiração excessiva.
No uso interno, são úteis em caso de catarro intestinal, diarréia, afecções da vesícula, assim como antídoto nos envenenamentos por alcalóides vegetais.
O ácido tânico, tirado das galhas do carvalho, é freqüentemente usado em farmácia. Emprega-se igualmente a casca de carvalho (carvalho de Inverno ou carvalho de Verão), as folhas de nogueira, as folhas e os frutos de mirtilo, as folhas de framboeseiro, de espinheiro, as cimeiras de agrimônia, a raiz da sete-em-rama, a raiz de bistorta, de pimpinela, etc.


As substâncias aromáticas
Fazem parte deste grupo um certo número de substâncias, freqüentes nas drogas vegetais, de composição e ação por vezes muito variáveis. Podem estar associadas na planta a outras substâncias ativas. É neste grupo que encontramos, nomeadamente, os glucosídeos fenólicos de que já falamos, ou os derivados do fenilpropano, como as cumarinas de perfume característico. Os caules folhosos do meliloto, da aspérula odorífera, são ricos em cumarina.
As hidroxicumarinas apresentam igualmente interesse farmacêutico. A esculina, contida na casca do castanheiro-da-índia, tem os mesmos efeitos que a vitamina P, aumenta a resistência dos vasos sanguíneos e por isso é útil no tratamento das hemorróidas e das varizes (com a rutina). Além disso, absorve os raios ultravioletas (filtros solares, cremes protetores). A casca da brionia (Cortex viburni) contém igualmente hidroxicumarinas. A angélica oficinal contém furocumarinas.
Um segundo grupo de substâncias aromáticas é constituído pelos produtos de condensação das moléculas de ácido acético ativado (acetogeninas). É a este grupo que pertencem os flavonóides, substâncias fenólicas, entre as quais a mais importante, do ponto de vista terapêutico, é a rutina, que exerce, como a esculina, uma ação favorável sobre as paredes dos capilares. A rutina é extraída da arruda, mas também do trigo mourisco e da sófora.
As folhas e flores do espinheiro alvar, assim como as bagas do mesmo arbusto, contêm flavonóides freqüentemente usados.
Uma outra droga importante, tanto para a medicina popular como para a medicina oficial, e contendo, a par das substâncias flavonóides, uma série de outros produtos, é a flor ou a baga do sabugueiro negro.
A flor da tília é um outro remédio muito apreciado. Citemos também o caule folhoso da milfurada, a perpétua-das-areias, a antenária. O cardo-leiteiro, rico em substâncias importantes do grupo das flavolignanes, eficazes contra as doenças do fígado e as hepatites, é objeto de estudos particularmente atentos desde há algum tempo. As substâncias ativas do cânhamo, as naftoquinonas das folhas de nogueira, os compostos contidos na drosera pertencem igualmente ao grupo das plantas aromáticas.


Os óleos essenciais (essências naturais) e os terpenos
Os óleos essenciais são líquidos voláteis, refringentes, de odor característico. Formam-se num grande número de plantas como subprodutos do metabolismo secundário.
Os vegetais são mais ricos em essências quando o tempo é estável, quente, soalheiro: será então a melhor altura para colhê-los. Estes óleos acumulam-se em certos tecidos no seio das células ou de reservatórios de essência, sob a epiderme dos pêlos, das glândulas ou nos espaços intracelulares. O controle microscópico da qualidade dos óleos essenciais revela-nos que essas células estão dispostas em formações características.
Os óleos essenciais são extraídos de plantas frescas ou secas mediante destilação por vapor de água, extração pura e simples ou outras técnicas (por pressão, por absorção de gorduras em perfumaria, etc.)
Do ponto de vista químico, trata-se de misturas extremamente complexas. A medicina recorre freqüentemente a substâncias extraídas dos óleos essenciais (mentol, cânfora).
O uso farmacêutico dos óleos essenciais fundamenta-se nas suas propriedades fisiológicas: o perfume e o gosto (corrigentia); o efeito irritante sobre a pele e as mucosas (derivantia); as propriedades desinfetantes e a ação bactericida. A essência de anis, de funcho, etc. (Oleum anisi, Oleum foeniculi) são muitas vezes usadas como expectorantes, pois são eliminadas pelos pulmões e desinfetam assim diretamente as vias respiratórias, libertando as mucosidades. São usadas também em gargarejos, inalações e gotas nasais. A sua absorção facilita os processos digestivos; atuam como estomacais, colagogos e carminativos. A maior parte das plantas com essências são usadas como aromatizantes (chicória, funcho, anis, manjerona, tomilho, serpão, orégão).
O efeito de irritar a pele é aproveitado através de aplicações externas anti-reumatismais. Os linimentos contêm quer substâncias extraídas dos óleos essenciais (mentol, cânfora), quer essências de menta, de alecrim, de lavanda e de terebentina, verificando-se, na maior parte dos casos, uma mistura de todos estes produtos.
As essências naturais devem ser conservadas, bem como as plantas que as contêm, em recipientes bem fechados ao abrigo da luz. As essências oxidam-se rapidamente à luz e ao ar, polimerizam-se, transformam-se em resinas e perdem o odor e a ação que as caracterizam.
Entre as numerosas essências naturais que entram na composição de muitos remédios naturais, citamos pelo menos a essência de anis (Oleum anisi), de funcho (Oleum foeniculi), de lavanda (Oleum lavandulae), de hortelã-pimenta (Oleum menthae piperitae) e o mentol que esta fornece, de tomilho e o respectivo timol, assim como o seu carvacrol, que é um excelente desinfetante.
Os óleos essenciais compõem-se sobretudo de terpenos, produtos voláteis freqüentemente misturados com outras substâncias. A tanchagem contém uma elevada percentagem de terpeno.


Os óleos gordos
São óleos vegetais líquidos à temperatura ambiente. O frio torna-os turvos e os faz coagular, são insolúveis na água, mas solúveis em solventes orgânicos (clorofórmio, acetona, por exemplo). Entre os óleos não sicativos, pode citar-se o azeite e o óleo de amêndoas, entre os semi-sicativos, o óleo de amendoim, de girassol e de colza. O óleo de linho e de papola são sicativos. O óleo de rícino é fortemente laxante. Os óleos gordos são correntemente utilizados tanto no fabrico de remédios como para fins alimentares e industriais.


As glucoquininas (insulinas vegetais)
São substâncias que têm influência sobre a glicemia; são também chamadas fito-insulinas. Existem nos vegetais seguintes: vagem de feijão sem sementes (Fructus phaseoli sine semine), cimeiras de galega (Herba galegae), folhas de mirtilo. Estas plantas secas entram na composição de tisanas antidiabéticas usadas no tratamento complementar do diabético.


As mucilagens vegetais
São misturas amorfas de polissacarídeos que formam na presença de água sistemas coloidais fortemente viscosos. Com água fria, as mucilagens engrossam e formam gels, com água quente dissolvem-se e formam soluções coloidais que se gelificam de novo ao arrefecer. Nas plantas, estas substâncias servem de reservatórios, sobretudo pela sua capacidade de reter a água. Nas infusões e decocções, as mucilagens das plantas medicinais têm como efeito reduzir a irritação quer física quer química. Exercem assim uma ação favorável contra as inflamações das mucosas, especialmente as das vias respiratórias e digestivas, atenuam as dores das contusões, amaciam a pele quando são aplicados cataplasmas. Reduzem o peristaltismo intestinal, e o seu efeito de absorção age favoravelmente em casos de diarréia. São usadas abundantemente como emulsionantes (carraguinatos, extraídos das algas marinhas).
As plantas mucilaginosas são usadas quer isoladamente quer em misturas de infusões. Citemos, por exemplo, a folha e a raiz da altéia, a flor da malva e a folha da mesma planta, a flor da malva-rosa, a folha e a flor da tussilagem, a semente do feno-grego, a semente do linho, etc.
As pectinas pertencem igualmente a este grupo: trata-se, com efeito, de polissacarídeos que formam gels como as mucilagens. As pectinas existem em numerosos frutos e são particularmente abundantes nos sumos de frutas e legumes: sumo de maçã, de beterraba, de cenoura. As pectinas são usadas nas curas de frutos e no tratamento das diarréias.


As hormonas vegetais (fito-hormonas)
São substâncias de composição química muito complexa, geralmente biocatalisadores que atuam sobre o crescimento e as trocas metabólicas (biostimulantes). Existem, por exemplo, no lúpulo, no anis, na salvia, na sorveira, na altéia, na bolsa-de-pastor, na aveia e na cenoura.


Os anti-sépticos vegetais
São substâncias antibióticas produzidas pelos vegetais superiores, exercendo uma ação antimicrobiana de largo espectro, na maior parte dos casos instáveis e voláteis. Atuam mesmo em aerossol, por via respiratória. Existem no alho, na cebola, na mostarda, no rábano silvestre, no sabugueiro, no zimbro, no pinheiro, na tanchagem, etc. Continuam a ser estudadas nos nossos dias.

Fonte: Site Herbário

Receitinhas Naturais...

Infuso contra o mau hálito
Bochechar com a seguinte infusão, 3 vezes ao dia: ferver durante 5 minutos, 2 ramos de tomilho, 3 ramos de sálvia, 2 limões cortados ao meio com cascas.

Banho contra reumatismo
Ingredientes: 15 gs. de alecrim, 15 gs. de sálvia, 10 gs. de losna, 10 gs. de flor de sabugueiro, 2 colheres (sopa) de sal.
Como fazer: Ferver por 10 minutos e deixar amornar. Misturar na água da banheira

Máscara para limpar a pele
Ingredientes: 2 colheres (sopa) de óleo de cavalinha, 1 colher (sopa) de tintura-mãe de cavalinha, 1 xícara de decoto (cozimento) de cavalinha, 1 colher (chá) de mel, 10 colheres (chá) de argila, 5 gotas de essência de hortelã.
Como fazer: Colocar em um recipiente o decoto da cavalinha, a argila, o mel, a tintura e o óleo de cavalinha, mexendo até dar o ponto. Quando a máscara estiver com consistência pastosa, acrescentar a essência de hortelã, que tonifica e enrijece.

Tratamento contra queda de cabelos
Ingredientes: um maço de agrião, um maço de capuchinha, sumo de 3 folhas de bálsamo, 2 colheres (sopa) de própolis, 4 colheres (sopa) de caulim (argila branca medicinal), 2 colheres (sopa) de condicionador (opcional), 1 copo d'água.
Como fazer: Bater tudo no liquidificador, até formar uma pasta. Colocar no cabelo e deixar agir por uma ou duas horas.

Condicionador
Ingredientes: sumo de 5 folhas de babosa, mel, base concentrada para condicionador, óleo de alecrim.
Como fazer: Abrir a folha da babosa e retirar o sumo, sem deixar que partes da casca se misturem a ele. Colocá-lo em uma panela, acrescentando uma parte igual de água. Para cada 7 partes de água com babosa bem filtrada, adicionar 1 parte de base de condicionador. Deixar o conteúdo em fogo baixo até que fique homogêneo. A seguir, retirá-lo do fogo, mexendo até resfriar e, então, misturá-lo com 2 partes de mel e óleo de alecrim.


Xarope para bronquite e asma
Ingredientes: 1 xícara (chá) de rapadura ou açúcar mascavo, 1,5 colher de gengibre (raiz que pode ser cozida), 1 folha de guaco socada, 1 rodela de abacaxi picada (ou em suco).
Como Fazer: Colocar a rapadura e o gengibre em uma panela com uma xícara de água. Levar ao fogo. Quando começar a ferver, acrescentar a folha de guaco e o abacaxi. Deixar no fogo até adquirir consistência de caldo, tirar e coar.

Pomada para varizes e hemorróidas
Ingredientes: 2 partes de lanolina, 2 partes de vaselina, 1 parte de tintura-mãe de bardana, 1 parte de tintura-mãe de mil-folhas
Como fazer: Misturar a lanolina (aos poucos) com as 2 tinturas. Em seguida, acrescentar a vaselina. Mexer, até que o conteúdo fique homogêneo.

Infuso contra o mau hálito
Bochechar com a seguinte infusão, 3 vezes ao dia: ferver durante 5 minutos, 2 ramos de tomilho, 3 ramos de sálvia, 2 limões cortados ao meio com cascas.

Banho contra reumatismo
Ingredientes: 15 gs. de alecrim, 15 gs. de sálvia, 10 gs. de losna, 10 gs. de flor de sabugueiro, 2 colheres (sopa) de sal.
Como fazer: Ferver por 10 minutos e deixar amornar. Misturar na água da banheira

Proteína Vegetal...

Saudações!!!!!!!

Hoje, venho postar algumas informações sobre a proteína, tão necessária ao crescimento das crianças, ao nosso organismo em geral.
Hoje, opto por uma dieta mais vegetariana, ainda como peixe, mas estou querendo diminuir cada vez mais o seu consumo, até chegar a uma alimentação sem carne nenhuma.
Uma coisa que me preocupa é o balanceamento da dieta, uma vez que ainda não sei bem combinar os alimentos..estou aprendendo e ontem, conversando com uma pessoa que fez pós graduação com ênfase em Nutrição, estava me falando sobre as proteínas e, pesquisando, encontrei algumas coisas sobre a Proteína vegetal.

Uma das coisas que eu não sabia e aprendi ontem foi que 2 castanhas do pará, em matéria de proteína, equivalem a 1 bife.
Alimentos de cor verde escuro também são bem vindos.
Cozinhar o feijão com agrião, espinafre, beterraba também auxiliam.
E, uma coisa bem importante que ela falou: o ferro só é absorvido pelo organismo com a presença da Vitamina C, portanto, vamos manter o nosso nível de Vitamina C em dia!!!

Posto aqui umas informações para que possamos ter mais informações para uma alimentação cada vez mais saudável e consciente.

Espero que gostem!

Ahô!!



Proteína Vegetal
por Francisco Varatojo

No artigo anterior mencionei que é possível obtermos suficiente proteína na alimentação diária sem para tal recorrermos a produtos de origem animal, particularmente carne.
Na realidade as fontes proteicas de origem vegetal são muito mais económicas, mais ecológicas, são saborosas e melhores para a saúde: a vantagem das proteínas vegetais é que não contêm resíduos genericamente denominados por Purinas.
Neste momento, existem nas lojas de produtos naturais e em muitos supermercados, produtos de excelente qualidade que dão um excelente aporte proteico e que para além disso são fáceis de confeccionar; neste artigo citarei os mais importantes e as diferentes formas de os utilizar.

Leguminosas
Feijão Azuki, grão de bico, lentilhas, feijão frade, catarino, manteiga, soja, favas, ervilhas, etc.As leguminosas têm sido ao longo dos séculos utilizadas como complemento dos cereais e são uma excelente forma de ingerir proteína de boa qualidade; podem ser cozinhadas em sopas, com cereais, vegetais, sob a forma de patés, etc.
Se quer evitar a formação de gases que frequentemente acompanham a ingestão destes alimentos, sugiro-lhe que os cozinhe sempre com alga Kombu, um tipo de alga que se adquire facilmente em lojas de produtos naturais. As algas Kombu não só tornam as leguminosas mais digeríveis, como estas ficam também mais macias e saborosas; uma tira de Kombu é suficiente para uma panela cheia de feijões. Quando servir os feijões, se o seu sistema digestivo for mais débil, acompanhe-os com nabo ou rabanete ralados.
Os chineses utilizaram estes alimentos para tratar os problemas de rins e bexiga, e de todos os feijões o feijão Azuki é por excelência o alimento mais indicado para problemas renais e de bexiga.
O Azuki é um feijão pequenino vermelho, que pode cozinhar como qualquer outra leguminosa; é particularmente delicioso quando confeccionado com abóbora e se tem problemas renais pode com ele fazer um chá, cozinhando-o em 5 a 6 vezes mais de água, fervendo em chama baixa durante cerca de 40 minutos.

Tofu
O Tofu ou queijo de soja é um alimento produzido a partir do leite de soja; de uma enorme versatilidade, o Tofu tem tido uma cada vez maior aceitação em todo o Mundo; com um enorme teor proteico pode utilizar este alimento em sopas, cozinhá-lo com vegetais, no forno, sob a forma de molhos e pastas... Existem centenas de receitas de Tofu possíveis e sugiro-lhe que veja com atenção a secção de culinária da XIS onde muitas destas fantásticas receitas são apresentadas.

Leite de soja
O leite de soja é consumido por um número cada vez maior de pessoas, especialmente aquelas que têm alergias ao leite de vaca e pretendem uma alternativa.
Apesar do enorme teor proteico deste alimento, o leite de soja pode criar problemas digestivos e produzir mucos no sistema respiratório, especialmente quando ingerido gelado ou com a adição de adoçantes (mesmo adoçantes naturais); se pretende utilizar este alimento com regularidade o melhor é fervê-lo com alga Kombu durante cerca de 15 minutos. Também neste caso a alga Kombu torna o leite de soja muito mais digerível.
O leite de soja pode também ser utilizado na confecção de molhos e pastas.

Seitan
O Seitan é produzido a partir do trigo e é essencialmente glúten de trigo; tem uma textura semelhante à carne e por isso muitas pessoas o apelidam de carne vegetal; a melhor forma de o confeccionar é estufado com vegetais, um prato que mesmo os mais difíceis de satisfazer, costumam gostar imenso.
O Seitan deve ser evitado por pessoas com doença celíaca e alérgicas ao glúten.

Tempeh
Oriundo da Indonésia (mas produzido em Portugal, não misturem por favor a política com a vossa saúde), o Tempeh tem também um enorme quantidade de proteína e é um dos raros produtos de origem vegetal que contém vitamina B12.
Com um sabor peculiar, o Tempeh pode ser utilizado grelhado, frito, estufado com vegetais. (uma vez mais, prestem atenção à secção de culinária desta maravilhosa revista).

Molho de Soja
Shoyu e Tamari são oriundos do feijão soja e utilizam-se como temperos (não devem ser sistematicamente utilizados crus sobre os alimentos como a maioria das pessoas faz, mas sim adicionados nos minutos finais da cozedura). O sabor é extremamente agradável e são um excelente tempero para pratos de vegetais. Devido ao seu alto teor em sódio, devem ser utilizados com moderação, particularmente as pessoas que tenham que reduzir a quantidade de sal.

Miso
O Miso ou pasta de soja é provavelmente o mais rico e especial de todos os alimentos derivados da soja. Os japoneses dizem que o Miso foi um presente dos deuses para a Humanidade, e este alimento é excelente para desintoxicar, ajudar a lidar com a poluição ambiental, para além de ajudar o organismo a eliminar detritos radioactivos.
O Miso é um alimento fermentado e o melhor alimento de origem vegetal para ajudar a recriar a flora intestinal e criar um sistema digestivo saudável.
A forma mais usual de o utilizar é em sopa - a já famosa sopa de Miso - mas poder também ser utilizado para temperar pratos de vegetais ou para confeccionar molhos ou pastas.
Como vê, existe uma enorme variedade de alimentos proteicos disponíveis; só tem que ter a vontade de querer mudar para melhor e a disponibilidade para aprender a confeccionar alimentos um pouco diferentes daqueles a que está habituado.
Aproveito para mencionar que, na minha modesta opinião, o uso regular de granulado de soja não é bom para a saúde: o granulado de soja é muito difícil de digerir, provocando problemas intestinais e contribui também para um problema cada vez mais generalizado e sobre o qual escreverei num dos próximos artigos, hipoglicemia ou níveis baixos de açúcar no sangue.
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Quntidades Necessárias de Proteína Por dia

Crianças:
> de 1 ano= 11.0g
1 a 3 anos= 11.7g
4 a 6 anos= 14.8g
7 a 10 anos= 22.8g

Homens:
11 a 14 anos= 33.8g
15 a 18anos= 46.1g
19 a 50 anos= 44.4g
50+anos= 42.6g

Mulheres
11 a 14 anos= 33.1g
15 a 18 anos= 37.1g
19 a 50 anos= 36.0g
50+ anos= 37.2g


Sugestões de Fonte de Proteínas

*Os alimentos abaixo citados, possuem em sua composição, 6g de proteínas.

Leite Integral= 200ml
1 ovo médio
6 colheres(sopa) de grãos
25g de queijo
50g de pasta(massa)

sábado, 28 de julho de 2007

O Estudo das Ervas...6. Tomilho...

"O Homem, porém, não deve só pedir ao seu Criador saúde e uma longa vida, mas tem também de aplicar a sua inteligência para descobrir e apreciar os tesouros que o boníssimo Pai de todos colocou na Natureza para remédio dos muitos males da nossa vida. "

Sebastião Kneipp





Tomilho



0 tomilho (Thymus vulgaris) é comum sobretudo nas zonas mais ou menos áridas.
Pouco antes de florir, coram-se-lhes as folhas em dias quentes e cheios de sol, a partir do meio-dia, e rente ao chão. Para o consumo culinário basta colher geralmente algumas folhas soltas. Num sótão arejado secam-se rapidamente as folhas arrancadas dos talos, virando-as com freqüência. O tomilho seco adquire forte cor verde e tem um cheiro marcado de especiaria.
A conservação efetua-se em caixas, latas ou recipientes de vidro hermeticamente fechados.
Composição -- Os elementos ativos até agora conhecidos são o óleo essencial até 1,7 %, que contém sobretudo uns 50% de timol, um pouco de aloés, tanino, resina, saponina e pentosanas.
Aplicações Como Planta Medicinal -- O timol, dificilmente solúvel na água, possui grande eficácia como desinfetante; por isso, desenvolve o tomilho os seus efeitos nos processos orgânicos do aparelho gastrintestinal, pulmões e vias urinarias.
Mais pormenorizadamente é de recomendar a sua aplicação nas enfermidades febris agudas das vias respiratórias (bronquite), pulmões (pneumonia, bronquiectasias, tosse renitente), atuando ao mesmo tempo como redutor de secreções e dissolvente de congestões, nos processos infecciosos de rins e pélvis renal (pielonefrite, pielite, cistite) e no catarro gastrintestinal infeccioso, assim como em infestações por lombrigas (incluindo os ancilóstomos). Para a tosse renitente prepara-se uma infusão de uma colher grande de folhas numa xícara de água. Adoçada com mel e tomando-se à razão de uma colher grande cada quarto de hora produz rapidamente um grande alívio.
Exteriormente se emprega em água para enxaguar a boca e em pasta dentifrícia.
Emprego Como Condimento -- O tomilho de cultivo emprega-se, tanto fresco como seco, para guisados, vegetais crus, saladas e molhos. Devido, porém, ao seu forte sabor a especiaria só é utilizada em pequenas quantidades, por exemplo no guisado de favas, em sopas de ervilhas e de batatas, manteiga vegetal, de preferência com muita salsa.

Estudo das Ervas...5. Mostarda Negra...

"toda a dor que afeta o homem é fruto dos seus erros, apetites e descuidos"

Budha







A mostardeira negra (Brassica nigra) é da família das Crucíferas.
Em pequenas quantidades, cortam-se e atam-se em feixes os talos, depois de as bainhas adquirirem um tom amarelado; estendem-se em seguida num pano. Os grãos de cor pardacenta-amarelada caídos conservam-se secos em recipientes de vidro, devendo com freqüência ser observados e agitados. A mostarda negra costuma cultivar-se também em terrenos pobres e climas duros; mas é melhor o solo arenoso que tenha húmus. A umidade do terreno encharcado é prejudicial. O esterco de animal fresco afeta a formação do fruto, favorecendo o desenvolvimento da folhagem. A sementeira efetua-se logo que não haja a recear as geadas. Semeiam-se em filas de 15 cm de distância, uns 100 ou 120 g em 100 m2. A germinação produz-se uns dez dias depois. A colheita por 100 m2 é de 7 a 14 quilos.
Nas grandes superfícies de cultivo, ceifa-se e enfeixa-se a mostarda madura, colocando em grandes panos sobre escadas. Para evitar que caiam muitas sementes, começa-se a sega às primeiras horas da manhã, enquanto as plantas ainda estão cobertas de orvalho. Colocando lonas, é possível evitar a perda de sementes.
Composição -- As sementes contêm óleo essencial, constituído por 90% de óleo de alho e de mostarda e de outras quantidades reduzidas de combinações sulfúricas ricas orgânicas, além de uns 26 a 28% de óleo gordo com ácido erúcico, oléico, linólico, linoléico, palmítico e lignocérico, o glicósido sinigrina, enzimas, o alcalóide sinapina, pentosanas e ácidos orgânicos.
Aplicações Médicas -- Conhece-se a sua eficácia em diversas doenças dos órgãos digestivos, normalizando os estados catarrais e equilibrando o funcionamento insuficiente. A sua eficácia deve-se principalmente ao aumento da circulação sanguínea nas mucosas gastrintestinais e nos órgãos glandulares. Além disso, é próprio das sementes de mostarda um efeito favorável no metabolismo.
Uma cura de sementes de mostarda é recomendável em todos transtornos funcionais de órgãos digestivos, isto é, para eructações, acidez, gastrite, úlcera do estômago e duodeno, dores e cólicas hepáticas, congestões e esclerose do fígado, inflamações crônicas dos condutos biliares, cálculos biliares, flatulências, catarros intestinais, prisão de ventre, oclusão e lombrigas. E também para todas as doenças causadas por auto-intoxicação intestinal que produz enjôo, dor de cabeça, subida do sangue à cabeça, cansaço, doenças cardíacas, etc. Para isso toma-se, uma hora antes das refeições, uma colher pequena de grãos de mostarda brancos, inteiros, com um pouco de água fria. Vai-se aumentando a quantidade nos dias seguintes até se produzir uma ligeira diarréia, eventualmente até três colheres pequenas três vezes por dia. Esta dose pode conservar-se durante várias semanas.
Emprego Como Revulsivo -- Emprega-se também exteriormente a mostarda para banhos parciais, pedilúvios ou sinapismos. Para isso, envolve-se todo o corpo numa toalha umedecida em água quente, à qual se juntaram duas ou três colheres grandes de mostarda em pó. Na forma de sinapismo, remexem-se sementes de mostarda pulverizada (farinha de mostarda) em água e aplica-se na parte do organismo que se vai tratar.
Um bom linimento para reumatismo muscular e nervoso é a mistura seguinte:
Óleo de mostarda ........11,00 gCânfora ...........................2,25 gÓleo de rícino .................5,00 gExtrato de trovisco..........0,75 gÁlcool.............................31,00 g
O glicósido do óleo de mostarda no uso externo exerce um grande efeito revulsivo na pele, que se faz notar, passado pouco tempo, por queimadura e vermelhidão. A mostarda em pó e o óleo de mostarda são, portanto, meios importantes para sistemas de cura revulsivos, que se aplicam no reumatismo articular e nervoso, assim como nas inflamações da pleura. Também nas bronquites agudas, inflamações febris e pneumonias, o sinapismo de farinha de mostarda produz rapidamente alívio nos órgãos congestionados e estimula a respiração e a circulação.

Estudo das Ervas...4. Manjericão Grande...


«Os nossos alimentos devem ser os nossos medicamentos.»
ERNST SCHNEIDER








O manjericão grande (Ocimum basílicum) pertence à família das Labiadas, sendo-lhe atribuídos como países de origem o Egito, as ilhas gregas, a Pérsia e a índia. Pode cultivar-se em vasos de barro para ter sempre uma folha à mão. As quantidades maiores cultivamse em pequenos talhões nas hortas. E preferível semeá-las em canteiros. A germinação produz-se decorridos dez a catorze dias. A capacidade germinativa é de 60 a 80 %. Esta planta é muito sensível às geadas. O cultivo só prospera em canteiros protegidos. Durante a floração, corta-se duas vezes a planta. Sacodem-se as folhas, selecionam-se e secam-se num local ventilado e sombrio, virando-as com freqüência.
As folhas secas devem conservar-se em recipientes bem fechados para não perderem as matérias aromáticas.
Composição e Propriedades -- Os componentes ativos até agora conhecidos são óleos essenciais (cerca de 1,5%) e tanino. O óleo essencial é a matéria mais valiosa desta planta e, como quase todos os óleos essenciais, excita a atividade da mucosa das vias respiratórias e gastrintestinais, dos rins e dos nervos, embora não possua nenhum valor curativo especial.
Aplicações e Forma de Emprego -- Influi beneficamente, combinada com outras plantas de efeito semelhante, na prisão de ventre crônica. Na realidade o emprego curativo desta planta é infinitamente menor do que a sua aplicação como condimento.
A planta, de forte aroma, emprega-se pelo seu teor em óleo essencial, como condimento em sopas, molhos, favas, pepinos. Bastam poucas folhas para dar às saladas de plantas silvestres, molho de salada e sopas um agradável aroma. Também não deve faltar o manjericão grande na manteiga vegetal. Pode empregar-se tanto seca como fresca.

Estudo das Ervas...3. Loureiro ou Louro...

"Diz-me o que comes, dir-te-ei a saúde que tens" –

Dr. Emídio Peres






Do autêntico loureiro (Laurus nobilis) cujos ramos e folhas empregam-se desde a mais remota antiguidade como símbolo de honra.
O loureiro forma arbustos ou árvores que podem chegar a atingir 10 metros de altura.

Composição e Propriedades -- As folhas aromáticas contém na maior parte dos casos 1 % de óleos essenciais, substâncias aromáticas e 5 %, no máximo, de cinzas. Costumam empregar-se secas como condimento. Uma xícara de infusão feita na base de 5 g de folhas secas em 1/2 litro de água emprega-se como remédio nas dores de estômago e nos vômitos.
Os frutos contêm até 40 % de substâncias gordas com 1 % de cinzas. Também se empregam os frutos freqüentemente na cozinha como condimento. Na medicina emprega-se como regulador do apetite, devido às substâncias amargas que contém.
O pó de frutos de loureiro emprega-se como especiaria estomacal e diurética em uso interno, e no exterior como ungüento nas hemorróidas.

Forma de Emprego e Aplicações -- Mediante pressão e cocção obtém-se a partir dos frutos um ungüento ou óleo de loureiro que forma uma mistura de gorduras e de óleos essenciais, com aspecto de sebo verde. A cor verde provém da clorofila (que, como se sabe, é a substância fundamental das folhas verdes), que permanece no óleo. A composição do óleo é constituída por 2,5% de óleo essencial, clorofila, substâncias amargas e glicéridos dos ácidos láurico, palmítico e oléico (as gorduras são ésteres da glicerina com ácidos gordos).
O óleo essecial. é composto, por sua vez, por 50% de lineol ou eucaliptol, que é uma substância líquida, rica de oxigênio, incolor e com um cheiro parecido com o da cânfora e que tem a propriedade de ser facilmente solúvel em éter, clorofórmio, álcool, essência de terebintina e óleos gordos, sendo, além disso, antisséptica, expectorante e anti-helmíntica. As restantes substâncias contidas no óleo essencial também são muito ricas em oxigênio, como o é o metil-eugenol (fenol), o geraniol e o lineol. (alcoóis). Finalmente, contém o óleo à volta de 12 % de terpenos e sesquiterpenos que derivam do cimol, dando hidrocarboretos da série do cicloexano.

Outros Usos e Contra-Indicações -- 0 óleo de loureiro utiliza-se na medicina como massagem cutânea nas doenças reumáticas da pele e como meio protetor contra os insetos.
Pelo seu teor de óleos essenciais, o óleo de loureiro pode dar lugar a reações alérgicas. Também é, como acontece com o óleo de bergamota, um sensibilizador aos raios ultravioletas. Por uma forte irradiação solar pode originar-se a doença de Berloque, que consiste numa inflamação cutânea com uma estratificada coloração parda da pele, especialmente no pescoço, peito e braços.