sábado, 28 de julho de 2007

Estudo das Ervas...4. Manjericão Grande...


«Os nossos alimentos devem ser os nossos medicamentos.»
ERNST SCHNEIDER








O manjericão grande (Ocimum basílicum) pertence à família das Labiadas, sendo-lhe atribuídos como países de origem o Egito, as ilhas gregas, a Pérsia e a índia. Pode cultivar-se em vasos de barro para ter sempre uma folha à mão. As quantidades maiores cultivamse em pequenos talhões nas hortas. E preferível semeá-las em canteiros. A germinação produz-se decorridos dez a catorze dias. A capacidade germinativa é de 60 a 80 %. Esta planta é muito sensível às geadas. O cultivo só prospera em canteiros protegidos. Durante a floração, corta-se duas vezes a planta. Sacodem-se as folhas, selecionam-se e secam-se num local ventilado e sombrio, virando-as com freqüência.
As folhas secas devem conservar-se em recipientes bem fechados para não perderem as matérias aromáticas.
Composição e Propriedades -- Os componentes ativos até agora conhecidos são óleos essenciais (cerca de 1,5%) e tanino. O óleo essencial é a matéria mais valiosa desta planta e, como quase todos os óleos essenciais, excita a atividade da mucosa das vias respiratórias e gastrintestinais, dos rins e dos nervos, embora não possua nenhum valor curativo especial.
Aplicações e Forma de Emprego -- Influi beneficamente, combinada com outras plantas de efeito semelhante, na prisão de ventre crônica. Na realidade o emprego curativo desta planta é infinitamente menor do que a sua aplicação como condimento.
A planta, de forte aroma, emprega-se pelo seu teor em óleo essencial, como condimento em sopas, molhos, favas, pepinos. Bastam poucas folhas para dar às saladas de plantas silvestres, molho de salada e sopas um agradável aroma. Também não deve faltar o manjericão grande na manteiga vegetal. Pode empregar-se tanto seca como fresca.

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