sexta-feira, 27 de julho de 2007

Cosmética Natural...

Algumas informações interessantes....(fonte: Internet-não sei o autor)

Os egípcios registraram em papiros o uso das plantas medicinais datados de 3300 aC.
Na China, um livro chamado Suo Uen, datado de mais de 5000 anos, contém o registro de
mais de 300 plantas. O Pen T’sao Kang (Grande Herbário), datado de 1552 aC., contém 1871
remédios com 8160 fórmulas descritas em 52 volumes. Ainda hoje na China, a Fitoterapia é a
principal terapêutica ensinada nas universidades de Medicina Tradicional Chinesa, sendo mais
exercida que a Acupuntura.
Na Índia, em sua milenar medicina denominada Ayurveda, a Fitoterapia recebe destaque
especial, existindo registros do seu uso há 4000 anos. No período Bramânico, (em torno do século
IX aC), foram feitas anotações da utilização de mais de 1000 vegetais.
Assim como houve o obscurantismo durante a Idade Média, com a destruição de grande parte
do acervo cultural da humanidade (situação que teve como um dos mais fortes exemplos a utilização
dos papiros da biblioteca de Alexandria como “lenha” para aquecer água em saunas), durante a
dominação inglesa da China e da Índia, a Inglaterra proibiu o ensino e o exercício da Medicina
Tradicional Indiana e Chinesa.
Em Roma, Dioscorides deixou uma das obras antigas mais respeitadas da Fitoterapia,
considerada uma das mais extensas e mais ricas em detalhes.
Durante a Idade Média, na Europa, eram comuns os jardins da saúde na Inglaterra e na Itália.
A Escola Médica de Salermo (século X), considerada modelo em toda a Europa, dedicava atenção
especial à Fitoterapia e alguns de seus diversos livros são considerados verdadeiras obras de arte,
pela riqueza de detalhes em suas ilustrações.
Entre os mais ilustres personagens da história da medicina ocidental, esta o médico
alquimista conhecido pelo codinome de Paracelso, nascido na Suíça em 1493, falecido em 1541.
Grande gênio da medicina e farmacologia, é considerado o primeiro investigador das Ciências
Alquímicas Ocidentais, introduzindo a alquimia na preparação de medicamentos, afirmando que “a
principal finalidade da Alquimia não é fabricar ouro, e sim, produzir medicamentos”.
É importante saber que no estudo das bases filosóficas da fitoterapia, dentro das medicinas
Chinesa, Ayurveda, Iorubá (africana) e da Medicina Tradicional dos Povos Nativos do Brasil e das
Américas, existem fortes semelhanças, embora mantendo características próprias à cultura de cada
povo, sugerindo a possibilidade de uma fonte comum.
Entre as semelhanças, existe o conceito de uso de elementais regendo a metodologia de
preparo dos medicamentos e as funções orgânicas dos animais e vegetais; também existem
analogias com o conceito de que as pessoas podem adoecer e serem curadas por 4 vias: alimentos,
pensamentos, movimentos e pele. Os elementais são distintos no número e forma dentro de cada
cultura, mas estão inter-relacionados: 4 elementos básicos da Alquimia (Fogo, Terra, Água e Ar); 5
elementos da Medicina Ayurveda (Fogo, Terra, Água, Ar e Éter); 5 elementos da Medicina Chinesa
(Madeira, Metal, Fogo, Terra e Água); 7 elementos da Medicina Umbandista (Cristal, Mineral,
Vegetal, Eólico, Hídrico, Ígneo e Telúrico).
Outras semelhanças também podem coexistir, com outros sistemas terapêuticos, utilizados
por diferentes povos. Conhecer a estrutura filosófica das Medicinas Tradicionais é importante para
quem quer exercer com segurança a arte do uso dos vegetais.
2) Plantas de Poder e o Poder das Plantas
Nessa parte do trabalho pretendo desmistificar o conceito de plantas de poder como é
normalmente utilizado. Existe nessa questão uma segregação das plantas ditas comuns da
chamadas plantas de poder, como se as comuns não causassem efeito algum no usuário.
Explicando melhor: é separado como plantas de poder as chamadas plantas enteógenas (do
grego entheos = Deus dentro), que também são conhecidas como “plantas mestres” ou “plantas
sagradas”. Entre elas encontramos as que causam uma alteração de consciência e são utilizadas
em rituais espirituais, como o cactus Peyote, a bebida Ayahuasca (utilizada nos rituais de Jurema e
Santo Daime), a Datura (planta muitas vezes confundida com a flor de Lírio), uma espécie de Sálvia
chamada de Divinorum, entre muitas outras.
Particularmente prefiro não utilizar essa segregação. Acho que todas as plantas tem uma
função sagrada e causam mudanças internas no usuário. Desde um simples chá de Boldo até o uso
da pimenta Malagueta na culinária, as plantas mostram seu poder. Depende do grau de interação e
do conhecimento do efeito por quem está utilizando para conseguir o resultado esperado. É de
conhecimento popular os efeitos benéficos do Boldo para o fígado e estômago, somente isso já
mostra um poder dessa planta. Mas sabendo desse efeito, conhecendo a planta e, se possível
colhendo no momento do uso, o efeito será muito maior.
Outro exemplo é a Datura, planta classificada como enteógena e conhecida como “erva do
diabo”, nome dado pelo antropólogo-xamã Carlos Castaneda. Dela se extrai um princípio ativo
conhecido como Atropina, que é largamente utilizado na indústria farmacêutica para produzir
remédios para problemas renais. Na Índia, há séculos essa planta é utilizada para fins diuréticos.
Quero dizer com isso tudo que não separo as plantas enteógenas das plantas comuns, todas
são sagradas e por sua vez medicinais. Por isso o uso das plantas em geral deve ser feito com
respeito e conhecimento do poder que cada uma possui. Desse modo não estaremos banalizando e
nem profanando o poder das plantas. Para os povos nativos Guaranis, o tabaco é uma erva
sagrada, utilizado em rituais, na socialização da comunidade e para fins espirituais. Já para a
sociedade global, o tabaco foi banalizado e transformado em cigarro, que representa uma droga que
causa dependência e traz transtorno para vida social e problemas de saúde pessoal.
No final do texto segue a relação das plantas de poder utilizadas no curso, com o poder de
cada uma, com base em vivências e experiências de uso pessoal no decorrer de mais de 10 anos de
pesquisa. Volto a afirmar que é necessário uma pesquisa pessoal de cada um que está
experimentando essas plantas, mesmo que o uso seja externo, como propõem-se na confecção dos
fitocosméticos.
Ecologia Interior
Hoje em dia assistimos a uma junção um tanto confusa entre medicina e remédios,
principalmente na medicina convencional. Quando pensamos num retorno às forças curativas
naturais, pensamos apenas em remédios naturais. Na verdade, usar as plantas para se curar não é
a única forma pela qual a natureza cura.
Na concepção da medicina oriental, saúde é conseqüência do estado de unidade com a
natureza. Nessa visão, as doenças são múltiplas, mas a saúde é uma só. Ninguém adoece se está
unificado com o todo, com a natureza. A primeira divisão que fazemos é na relação ser e Universo,
inicialmente nos colocando como “ser superior” para posteriormente abrirmos uma fissura na
unidade, até que ela se torne um abismo.
Vem então a doença, que começa na mente, com essa divisão. Nós, seres humanos, somos
filhos da natureza e não existimos separados dela. E num ser dividido internamente sua mente fica
confusa e passa a enxergar propósitos próprios. Ao tentar realizá-los em separado não consegue, se
frustra e sofre. Então adoece. A cura está na recuperação da unidade com nosso ser verdadeiro,que é a unidade com a natureza. Isso começa na harmonização com o ambiente que estamos inseridos, com os movimentos sutis da natureza e dos ciclos cósmicos, em respeito e sincronismo com o biorrítmo pessoal de cada um.
Esse é o significado da Ecologia Interior (do grego ecos=casa; logia=estudo). Um método terapêutico de proceder diretamente de si mesmo, cuidando da nossa “casa interior”, atravessando a barreira mental que nos separa da natureza e curando a divisão interior que ocasiona as doenças.
O objetivo da Ecologia Interior é dar ao ser uma idéia de maior espaço interior. A clareza e calma possíveis nesse espaço interior é o primeiro passo em direção à cura. O relacionamento entre o espaço interior e o espaço exterior é estabilizado suficientemente para que a luta com o mundo externo seja relaxada. Pois o espaço não é um vazio onde o ser humano pode colocar o que quiser, tudo está vivo, tudo contém e faz parte da mesma energia, que pulsa em cada ser, em cada árvore,
em cada pedra, em cada estrela.
A proposta desse curso é a busca dessa harmonia interior, onde através do uso dos
fitocosméticos podemos diminuir a distância que fixamos entre nosso ser e o Universo. Para isso é necessária uma mudança de hábitos e atitudes, possibilitando um transformação interna, chamada de “reforma íntima”.

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Pó Anti-séptico Básico (PasBas):
1/2 Juá; ¼ Cravo; ¼ Canela
Leva esse nome pois é a base para a formulação dos xampus, desodorantes, talco para os
pés e pasta de dente. A idéia principal é fazer um composto rápido de confeccionar, simples de usar
e fácil de transportar. Na minha formulação pessoal, utilizo pó de juá, cravo em pó e canela em pó.
Mas fica aqui aberto a proposta de que cada um chegue numa fórmula de uso pessoal, usando
elementos anti-sépticos e aromáticos. Como opção à esses 3 citados temos o gengibre e a
berinjela (ambos em pó).


Xampus

O principal motivo para se utilizar um xampu fitocosmético é substituir de imediato um químico
muito forte e agressivo à saúde e ao couro cabeludo, o chamado Lauril Éter Sulfato de Sódio
(LESS), elemento constituinte de todas as formulações de xampus convencionais. Até mesmo nos
chamados alternativos comerciais, ditos naturais pelos fabricantes, encontramos o LESS. Por isso
que iniciar o uso dos fitocosméticos pelo xampu é importante. Comece a transformação pela sua
cabeça!
Faça um chá com a erva de sua preferência na quantidade de uma lavada, ou seja, faça o
tanto que for usar em um banho. Costumo fazer o equivalente a uma garrafa de 200 ml de chá.
Nessa garrafada coloco uma (01) colher pequena (pitada) do Pó Anti-séptico Básico ( P asBas ) . Agite
bastante e deixe esfriar. Está pronto para uso, lavando os cabelos com todo o conteúdo preparado.
Cabelos secos: utilize uma quantidade maior de cravo-da-índia, pois ele possui um óleo medicinal
(eugenol) que ajuda no equilíbrio dos cabelos mais secos; Cabelos oleosos: use mais canela no
lugar do cravo; Cabelos mistos: use cravo e canela em equilíbrio. Para todos os tipos de cabelos,
utilize sempre o j uá em maior quantidade , que é neutro e bastante anti-séptico, rico em saponinas,
elementos que produzem espuma.
Existe uma alternativa ao juá, chamada saboneteira ou árvore-do-sabão, que possui na sua
composição elementos que produzem espuma e causam limpeza com um forte efeito anti-séptico.
Nesse caso usa-se a casca do fruto que envolve a semente, diretamente sobre o chá da erva
escolhida. Uma casca serve em média para 3 lavagens.
As ervas recomendadas e testadas para xampus são: Alecrim; Arruda; Bardana; Camomila;
Gengibre; Jaborandi e Sálvia. No final desse texto segue anexo uma tabela com as propriedades
cosméticas de cada uma das ervas relacionadas.
Xampu contra piolhos - Coloque um bom punhado de folhas de arruda em infusão no álcool de
cereais ou comum (de cozinha), deixando descansar ao abrigo da luz por 3 dias. Aplique com um
algodão diretamente nos principais pontos de coceira, cobrindo o cabelo com uma sacola ou touca
plástica. Deixe agir por no mímino meia hora enxaguando em seguida com o chá de arruda. Repita
esse procedimento todos os dias por 2 semanas, que é o ciclo de vida dos piolhos.
Condicionadores
Para condicionamento capilar é possível usar as ervas, frutas ou óleos diretamente, sem a
necessidade de aquecimento, infusão ou maceração. A babosa já citada anteriormente, funciona
como xampu, tônico e condicionador. O abacate é rico em óleos e gorduras, sendo excelente para
cabelos secos. A casca da manga, sempre jogada fora, funciona muito bem como hidratante. O
óleo de copaíba é útil para aplicar nas pontas de cabelos oleosos e o óleo de andiroba para as
pontas de cabelos secos.
Desodorante e Talco Anti-séptico
O princípio do desodorante de fitocosmético é combater o odor da transpiração permitindo o
suor. Isso porque o suor é um dispositivo natural do corpo humano, sendo necessário para realizar
trocas de temperatura com o meio. Impedindo o suor como fazem os desodorantes antiperspirantes,
impedimos a eliminação dos fluidos necessários para o equilíbrio corporal, fazendo com que sejam
eliminados por outras vias que não as axilas. Com isso contribuímos para o aumento da transpiração
dos pés, mãos, rosto, pescoço, couro cabeludo e virilhas, ocasionado outros problemas oriundos da
composição desses fluidos corporais, como coceiras, escamações e alergias.
Desse modo, devemos permitir a transpiração e combater as bactérias e fungos que se
alojam nas axilas, local propício para o desenvolvimento de seres que se alimentam do suor e
produzem o odor característico de mau cheiro da transpiração. Com isso, utilizo uma pitada do
PasBa s em cada axila , sendo preciso realizar aplicações no decorrer do dia conforme necessidade.
Para a função de talco anti-séptico para os pés, uma pitada do mesmo PasBas dentro da
meia ou sapatos é suficiente.
Hidratantes para Pele e Protetores Solar
Para hidratação da pele, é possível também utilizar as ervas e frutas de forma natural como
usado para condicionador capilar. No caso de protetor solar, existe aqui uma controvérsia quanto a
função dos protetores convencionais, chamados também de protetores químicos. Eles funcionam
como um espelho metálico, refletindo os raios solares sobre a pele. Devido a esse fato todos os
protetores químicos possuem na sua composição elementos metálicos como o titânio (dióxido de
titânio). Quanto maior o grau de proteção (chamado FPS), maior a quantidade de metal. Se por um
lado protegemos a pele com a reflexão do sol, por outro lado está sendo absorvida uma grande
quantidade de metal pela pele. Por isso a melhor proteção solar é a chamada proteção física, que
consiste em cobrir a pele com tecidos suaves, roupas leves e claras e chapéu na cabeça. Basta
seguirmos o exemplo dos povos nômades que vivem em regiões desérticas, enfrentando sol
escaldante sem protetores químicos, apenas com proteção física das vestimentas e cuidados com o
horário de exposição ao sol.
A polpa do abacate possui um óleo que tem grande poder umectante contra a desidratação
da pele. Quando aplicado com um algodão, remove as impurezas dérmicas. Esmagado e friccionado
pelas mãos é uma excelente loção. Por ser rico em óleos e gorduras, funciona como bronzeador
solar e hidratante, que deve ser utilizado com cautela por pessoas de pele clara.
A manga pode ser aproveitada por inteiro. A casca passada na pele é hidratante e
refrescante, funcionando tanto para antes de um banho de sol como para depois. Por ser rica em
vitaminas A e C, funciona também como protetor solar. No final do seu uso, o caroço se torna um
excelente sabonete!
O mamão é uma dádiva da natureza para o ser humano. Do mamoeiro se aproveita tudo: a
raiz, o caule, folhas, flores e o fruto por inteiro (casca, polpa e sementes). Rico em vitaminas A, C e
do complexo B, possui um alcalóide chamado papaína que é um excelente regenerador de tecidos,
funcionando como poderoso hidratante e umectante para pele. Por ser fonte de beta-caroteno e
vitamina C, é muito bom para ser usado como protetor solar. Passe a parte interna da casca do
mamão diretamente sobre a pele, espere alguns minutos e veja que essa polpa é totalmente
absorvida pelo tecido da pele, contribuindo para sua hidratação e limpeza.
Nem só com as frutas e ervas podemos hidratar a pele. Existe um cereal que realiza muito
bem essa função, a aveia. Bata um pouco de aveia com água, até ficar com consistência de creme.
Está pronto o chamado “leite de aveia” natural, excelente hidratante!
Pasta de Dente
O flúor, principal constituinte da pasta de dente, é um elemento bastante criticado na
atualidade para saúde humana. Por ser o mais eletronegativo e reativo de todos os elementos da
tabela periódica, na forma pura é altamente perigoso, causando graves queimaduras químicas em
contato com a pele. É considerado por vários cientistas e centros de pesquisa como a maior fraude
científica do século. Fatos históricos mostraram o uso em larga escala do flúor em campos de
concentração nazista, funcionando como sedativo aos prisioneiros antes da morte. Na forma gasosa,
mostrou-se eficaz como arma, tanto para a Alemanha na segunda guerra quanto para os Estados
Unidos na guerra do Vietnã.
O flúor é um veneno cumulativo, mais tóxico que o chumbo e quase tão tóxico quanto o
arsênio. No entanto, o limite máximo permitido de chumbo na água potável é de 0,05 partes por
milhão (ppm), enquanto o nível recomendado para o flúor na água é de 1,00 (ppm). Atualmente,
somos forçados através da adição à água, a beber este veneno cumulativo mais tóxico que o
chumbo num nível 1.900% mais alto que o limite máximo permitido para o próprio chumbo!
Cientistas éticos foram denegridos por publicarem provas dos efeitos adversos da água fluoretada
para a saúde. Se governos mundiais admitissem apenas um desses efeitos, abririam as comportas
para uma possível avalanche de processos.
Não pretendo criar polêmicas entorno do uso do flúor, basta que cada um pesquise e tome
suas próprias conclusões. A proposta de uso de um fitocosmético dental é principalmente eliminar o
flúor da escovação, visto que já existe flúor em quantidade mais que suficiente na água, que é
adicionada por uma lei que impera na sociedade global.
O princípio da pasta de dente proposta é utilizar o PasBas como elemento de limpeza na
escovação, associado ao própolis para bochecho e gargarejo, juntamente com o uso do fio dental,
imprescindível para uma boa higiene bucal. Vários dentistas apontam a função mecânica da escova
como responsável por 50% da limpeza bucal, sendo o restante devido ao fio dental.
Então o procedimento é: uma pitada do PasBas na escova, juntamente com algumas gotas
de própolis em solução de álcool de cereais. Uma variação possível pode ser feita com o uso do pó
da berinjela (coloque uma berinjela inteira no forno até torrar e depois triture até virar um pó), que
tem efeito alcalinizante e é remineralizante para os dentes. E não esqueça o fio dental como
complemento da escovação!
Repelente
A confecção do repelente é simples: utilize a citronela, que é um capim semelhante ao
capim-limão, porém não deve ser ingerido. Seu uso é externo. Coloque um punhado de citronela em
álcool de cereais ou comum (de cozinha) e deixe descansar ao abrigo da luz por no mínimo 1
semana.
Pronto, está feito o repelente a base de citronela, que possui um óleo essencial excelente
para essa função. Passe um pouco dessa tintura nos pulsos e canela e está protegido. Outra forma
de uso é fazer um creme hidratante-repelente, batendo num liquidificador um pouco de manga ou
abacate com água e citronela até obter uma consistência cremosa. Pode-se fazer esse creme
também com “leite de aveia” falado mais acima, batendo a citronela juntamente com a aveia e água.
Outro repelente natural é o óleo de andiroba, utilizado há tempos pelos povos nativos da
região norte do país para esse fim, aplicando o óleo diretamente na pele. A saboneteira, utilizada
como base para xampu, também possui efeito repelente.
Conclusão
Finalizando esse trabalho, volto a afirmar que é necessário a realização do curso para esse
texto ter sentido prático. Não recomendo que ninguém saia testando e experimentando sem antes
fazer uma pesquisa prévia a fim de conhecer o que irá realizar. Mas digo que não deixem de
procurar alternativas ao convencional, em tudo na vida, elas sempre existirão, basta curiosidade e
força de vontade para iniciar a reforma íntima transformadora!
A bibliografia utilizada para a produção desse texto, bem como links, dicas complementares e
esse artigo na íntegra vocês podem encontrar na minha página pessoal acessando o endereço:
http://rafaelninno.googlepages.com/
Relação das plantas utilizadas no curso:
nome popular nome científico poder cosmético
Abacate Persea americana Amaciante e hidradante para cabelo e pele seca, combate
eczemas do couro cabeludo
Alecrim Rosmarinus officinalis Anti-séptica, anti-queda capilar, anti-caspa
e estimulante da circulação periférica
Andiroba Carapa guianensis Anti-séptica, cicatrizante, repelente, hidratante capilar
Arruda Ruta graveolens Anti-séptica, bactericida e fungicida, combate piolhos e
carrapatos
Aveia Avena fatua Hidratante e amaciante capilar, facial e dérmico
Babosa Aloe vera,
Aloe Barbadensis
Anti-séptica, bactericida e fungicida, cicatrizante, hidratante e
anti-queda capilar, infecção e queimadura de pele
Bardana Arctium lappa Anti-séptica, bactericida, dermatite e úlceras de pele, seborréia e
queda capilar, anti-caspa, cicatrizante
Banana Musa paradisiaca Cicatrizante (parte interna da casca), hidratante capilar
Beringela Solanum melongena Alcalinizante e remineralizante para higiene bucal, combate
abcessos e furúnculos
Camomila Matricaria chamomilla Anti-séptica, cicatrizante, inflamação bucal, clareador de cabelos
Canela Cinnamomum zeylanicum Anti-séptica, retira oleosidade dos cabelos
Citronela Cymbopogon nardus Repelente, desinfetante
Copaíba Copaifera langsdorffii Antibiótica, antiinflamatória, antimicrobiana, anti-séptica,
cicatrizante, desinfetante, anti-caspa, anti-queda capilar
Cravo-da-Índia Eugenia aromatica Anti-séptica, bactericida, repõe oleosidade para cabelos secos
Gengibre Zingiber officinale Anti-séptico, cicatrizante, antiinflamatório, estimulante da
circulação periférica
Jaborandi Pilocarpus officinalis Revitalizante e estimulante capilar
Juá Ziziphus joazeiro Anti-séptico, combate gengivite, anti-caspa, tônico capilar
Mamão Carica papaya Hidratante, protetor solar, cicatrizante, nutrição e regeneração da
pele e couro cabeludo
Manga Mangifera indica Hidratante e amaciante para pele e cabelo, protetor solar
Saboneteira Sapindus saponaria Anti-séptico, limpeza capilar, repelente
Sálvia Salvia officinalis Anti-séptica, higiene bucal, anti-caspa, escurecedor dos cabelos
Própolis: é uma substância resinosa, obtida pelas abelhas através da coleta de resinas da flora da região, e alteradas
pela ação das enzimas contidas em sua saliva. A palavra "própolis" vem do grego: pró=em favor de + polis=cidade, isto é,
para o bem da cidade, a colméia, e no caso do ser humano o corpo. A própolis possui diversas propriedades biológicas e
terapêuticas. Conhecido há milhares de anos como poderoso antibiótico natural, é utilizada na prevenção e tratamento de
feridas e infecções da via oral, também como anti-micótico e cicatrizante. Estudos mais recentes indicam eficiente ação de
alguns de seus compostos ativos com ação imuno-estimulante e anti-tumoral.

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